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Investing.com — A Elliott Investment Management, importante acionista da Phillips 66, divulgou resultados de uma pesquisa independente indicando significativa insatisfação dos investidores com o desempenho e direção estratégica da empresa de energia. A pesquisa, envolvendo acionistas que coletivamente detêm mais de 60% das ações institucionais da Phillips 66, sugere um consenso entre investidores de que a estrutura de conglomerado da empresa não é benéfica e sua estratégia carece de clareza. As preocupações parecem justificadas, já que dados da InvestingPro mostram que as ações caíram quase 37% no último ano, com desempenho significativamente inferior e uma capitalização de mercado de US$ 39,2 bilhões.
Segundo os resultados da pesquisa, os acionistas classificaram a Phillips 66 em último lugar em comparação com seus pares em várias frentes, incluindo execução operacional, eficácia do CEO e alocação de capital. Os investidores expressaram o desejo de que a Phillips 66 se desfaça de ativos não essenciais para eliminar o que percebem como um "desconto de conglomerado" e desbloquear valor para os acionistas. Também houve notável apoio para a potencial venda dos ativos de midstream da empresa e outros negócios não essenciais. Apesar desses desafios, a empresa mantém um sólido rendimento de dividendos de 4,78% e uma classificação de saúde financeira Justa, de acordo com as métricas da InvestingPro.
A pesquisa revelou que os acionistas veem a Phillips 66 como complacente, resultando em significativa subavaliação e incerteza para os investidores. Muitos investidores sentem que a empresa é lenta na execução de mudanças necessárias e que o conselho e a gestão atuais carecem de impulso para aumentar o valor para os acionistas. Apesar dessas preocupações, os acionistas reconhecem o potencial substancial da Phillips 66, citando sua posição de mercado e qualidade de ativos.
A Elliott propôs um plano "Streamline 66", visando abordar essas questões e melhorar o desempenho do preço das ações, mas os acionistas duvidam da disposição da liderança atual em implementar tais mudanças. A firma de investimentos nomeou quatro candidatos para o Conselho de Administração da Phillips 66, defendendo nova expertise e prontidão para buscar mudanças ousadas.
A pesquisa, realizada em março de 2025, surge enquanto a Elliott continua a defender ajustes estratégicos na Phillips 66. Os acionistas podem votar nas mudanças propostas para o conselho usando o cartão de procuração GOLD da Elliott. Esta notícia é baseada em um comunicado à imprensa da Elliott Investment Management.
Em outras notícias recentes, a Phillips 66 enfrentou vários desenvolvimentos notáveis. Analistas do UBS mantiveram a classificação de Compra para a Phillips 66 com um preço-alvo de US$ 144, apesar de preverem um prejuízo no primeiro trimestre. O prejuízo antecipado é atribuído ao aumento de despesas relacionadas ao fechamento da refinaria de Los Angeles e margens de refino mais fracas. A TD Cowen também ajustou sua perspectiva, reduzindo o preço-alvo para US$ 127, mantendo a classificação de Compra. A firma espera uma queda de 15% no EBITDA do primeiro trimestre de 2025 da Phillips 66 devido ao aumento das despesas operacionais de refino.
Adicionalmente, a Elliott Investment Management nomeou Stacy Nieuwoudt para o conselho da Phillips 66, defendendo mudanças para melhorar a eficiência e competitividade. A campanha da Elliott inclui uma série de podcasts promovendo seus indicados ao conselho, com a firma buscando influência na reunião anual de 2025 da empresa. Em resposta, a Phillips 66 abordou comunicações com acionistas, refutando alegações de independência por Gregory J. Goff, apoiado pela Elliott, e enfatizando seu retorno de valor através de dividendos e recompras de ações. Goff, no entanto, endossou os indicados ao conselho pela Elliott, criticando a governança e estratégia da Phillips 66.
Esses desenvolvimentos destacam discussões estratégicas em andamento e atividades de investidores em torno da Phillips 66, enquanto a empresa navega pelas condições de mercado e interesses dos acionistas.
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