Na segunda-feira, o JPMorgan tomou medidas em relação às ações da Coterra Energy (NYSE:CTRA), ajustando o preço-alvo das ações da empresa. A instituição financeira reduziu o alvo para 24$ dos anteriores 28$, mantendo a classificação de Sobreponderar para a ação.
A modificação segue uma atualização do seu modelo financeiro, que agora prevê que a Coterra Energy produzirá 109 mil barris de petróleo por dia (MBo/d) e um total de 650 mil barris de óleo equivalente por dia (MBoe/d) no quarto trimestre, com despesas de capital (capex) abaixo de 433 milhões de dólares. Espera-se que esta atividade gere cerca de 260 milhões de dólares em fluxo de caixa livre (FCF) para o trimestre.
Para o ano fiscal completo de 2024, o JPMorgan estima que o FCF da Coterra será de cerca de 1,11 bilhão de dólares, o que se alinha de perto com a própria orientação da empresa de aproximadamente 1,1 bilhão de dólares. Estes números são baseados na suposição de 75,84$ por barril de petróleo e 2,18$ por mil pés cúbicos (Mcf) de gás natural. A projeção do analista é ligeiramente diferente da orientação da Coterra, que se baseia em 75,58$ por barril e 2,22$ por Mcf.
Olhando para 2025, o analista espera que a Coterra aumente sua produção de petróleo para 113 MBo/d e a produção total para 688 MBoe/d. O capex da empresa para esse ano é estimado em 1,88 bilhão de dólares, o que se prevê que impulsione 1,28 bilhão de dólares em FCF, assumindo preços de petróleo e gás natural de 66$ por barril e 3,12$ por Mcf, respectivamente. Isso resultaria em um rendimento aproximado de 7,8%.
A decisão de ajustar o preço-alvo para 24$ reflete uma reavaliação das tendências de preços do mercado e uma revisão para baixo no deck de preços de longo prazo do JPMorgan, conforme observado pelo analista. Apesar dessas mudanças, o JPMorgan reiterou sua classificação de Sobreponderar para a Coterra Energy, indicando uma perspectiva contínua positiva para a ação.
Em outras notícias recentes, a Coterra Energy Inc. demonstrou um forte desempenho no terceiro trimestre, superando as expectativas de produção e gastando menos em despesas de capital do que o previsto. A empresa reportou um lucro líquido de 252 milhões de dólares para o trimestre e elevou sua orientação de produção de petróleo para 2024 para 107-108 MBoepd.
A Coterra também enfatizou sua dedicação aos acionistas, retornando 96% do fluxo de caixa livre via dividendos e recompras de ações. Além disso, a empresa entrou em novos acordos de venda de GNL para diversificar sua receita, com entregas programadas para começar em 2027 e 2028.
A produção total da empresa teve uma média de 669 MBoepd, superando sua orientação, e as despesas de capital foram reportadas em 418 milhões de dólares, abaixo do valor esperado. No entanto, a mudança de simul-frac para zipper-frac no Permiano deve reduzir os volumes do Q4, e a perfuração foi temporariamente interrompida no Marcellus devido aos baixos preços do gás no Nordeste.
Apesar desses desafios operacionais, a Coterra reportou um aumento de 26% na eficiência de perfuração e um aumento de 23% nas horas de bombeamento de frac.
Os desenvolvimentos recentes da Coterra Energy indicam um compromisso contínuo com projetos de alta qualidade e alocação disciplinada de capital. Embora reconhecendo os desafios contínuos nos preços do gás Waha, a gestão proativa e a estratégia disciplinada de alocação de capital da Coterra visam manter sua vantagem competitiva no mercado de energia.
Insights do InvestingPro
Para complementar a análise do JPMorgan sobre a Coterra Energy (NYSE:CTRA), dados recentes do InvestingPro oferecem uma perspectiva adicional sobre a saúde financeira e a posição de mercado da empresa. Apesar do preço-alvo reduzido, o índice P/L de 13,75 da Coterra sugere que a ação ainda pode estar razoavelmente valorizada em relação aos seus ganhos. Isso é ainda mais apoiado pelo índice preço/valor contábil de 1,28 da empresa, indicando que a ação está sendo negociada próxima ao seu valor contábil.
As Dicas do InvestingPro destacam a estabilidade financeira e as políticas favoráveis aos acionistas da Coterra. A empresa manteve pagamentos de dividendos por 35 anos consecutivos, demonstrando um compromisso em retornar valor aos acionistas mesmo em condições desafiadoras de mercado.
Além disso, a Coterra opera com um nível moderado de dívida e seus ativos líquidos excedem as obrigações de curto prazo, o que se alinha com a projeção do JPMorgan de geração contínua de fluxo de caixa livre.
Enquanto o JPMorgan prevê aumento de produção e fluxo de caixa livre para 2025, vale notar que o crescimento da receita da Coterra tem sido negativo, com um declínio de 14,0% nos últimos doze meses. No entanto, a empresa permanece lucrativa, com analistas prevendo continuidade da lucratividade este ano.
Para investidores que buscam uma análise mais abrangente, o InvestingPro oferece 7 dicas adicionais para a Coterra Energy, fornecendo uma compreensão mais profunda da posição de mercado e do potencial da empresa.
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