MDNE3: Moura Dubeux bate consenso de receita e lucro no 2T25; rali continua?
RAHWAY, N.J. - A Merck (NYSE:MRK), uma empresa proeminente na indústria farmacêutica com receita de US$ 63,62 bilhões nos últimos doze meses, anunciou na terça-feira que seu estudo de Fase 3 KEYNOTE-905 mostrou benefícios significativos de sobrevivência para pacientes com câncer de bexiga músculo-invasivo (MIBC) que não são elegíveis para quimioterapia à base de cisplatina. De acordo com a análise do InvestingPro, a Merck atualmente parece subvalorizada, sustentada por fundamentos sólidos, incluindo uma saudável margem de lucro bruto de 77,41%.
O estudo avaliou KEYTRUDA (pembrolizumabe) mais Padcev (enfortumabe vedotina-ejfv) administrados antes e após a cirurgia, demonstrando melhorias estatisticamente significativas na sobrevivência livre de eventos, sobrevivência global e taxa de resposta patológica completa em comparação com a cirurgia isolada. Este desenvolvimento pode fortalecer ainda mais a posição de mercado da Merck, que já demonstra sólida saúde financeira com uma impressionante classificação "ÓTIMA" de acordo com a análise abrangente do InvestingPro de mais de 100 métricas financeiras.
Esta é a primeira vez que uma terapia sistêmica usada antes e depois da cirurgia demonstrou benefícios de sobrevivência nesta população específica de pacientes, que historicamente teve opções de tratamento limitadas além da cirurgia e enfrentou altas taxas de recorrência da doença.
"Existe uma necessidade real e urgente de opções mais eficazes para pacientes com câncer de bexiga que não são elegíveis para tratamento à base de cisplatina", disse a Dra. Marjorie Green, vice-presidente sênior dos Laboratórios de Pesquisa da Merck, no comunicado à imprensa.
O perfil de segurança foi consistente com os perfis conhecidos de cada agente, sem novos sinais de segurança identificados na terapia combinada.
KEYTRUDA mais Padcev já está aprovado para o tratamento de câncer urotelial localmente avançado ou metastático nos EUA, União Europeia, Japão e outros países. As empresas planejam apresentar resultados detalhados em uma próxima reunião médica e compartilhar descobertas com autoridades regulatórias em todo o mundo.
O câncer de bexiga músculo-invasivo representa aproximadamente 30% de todos os casos de câncer de bexiga, e até metade desses pacientes não são elegíveis para quimioterapia à base de cisplatina, que é o tratamento padrão junto com a cirurgia.
O estudo foi conduzido em colaboração com a Pfizer (anteriormente Seagen) e Astellas e continua a avaliar endpoints secundários para KEYTRUDA neoadjuvante e adjuvante versus cirurgia isolada.
Em outras notícias recentes, a Merck & Co. divulgou seus resultados do segundo trimestre de 2025, revelando um desempenho robusto no lucro por ação (LPA), mas ficando aquém das expectativas de receita. A empresa alcançou um LPA de US$ 2,13, superando os US$ 2,03 projetados, enquanto a receita foi de US$ 15,8 bilhões, ligeiramente abaixo das expectativas. Além disso, a Cantor Fitzgerald manteve sua classificação Neutra para a Merck, citando desafios de crescimento destacados por uma orientação de receita mais estreita e um programa de reestruturação de US$ 3 bilhões. Enquanto isso, a IO Biotech anunciou resultados preliminares promissores de seu estudo pivotal de Fase 3 do Cylembio, uma vacina investigacional contra o câncer, em combinação com o KEYTRUDA da Merck para pacientes com melanoma avançado. O estudo demonstrou melhora clínica na sobrevivência livre de progressão em comparação com KEYTRUDA isolado, embora tenha ficado ligeiramente abaixo da significância estatística no endpoint primário. Pacientes tratados com a combinação alcançaram uma sobrevivência livre de progressão mediana de 19,4 meses versus 11,0 meses para aqueles em monoterapia com KEYTRUDA. Esses desenvolvimentos oferecem aos investidores insights sobre o desempenho recente e os desafios estratégicos enfrentados por ambas as empresas.
Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.