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TORONTO - A produtora de vanádio Largo Inc. (TSX:LGO) (NASDAQ:LGO), atualmente negociada a US$ 1,50 com capitalização de mercado de US$ 96 milhões, anunciou na quarta-feira que recebeu um termo vinculativo de cinco bancos brasileiros para adiar US$ 84,2 milhões em pagamentos de principal da dívida de sua subsidiária Largo Vanádio de Maracás S.A. Os dados do InvestingPro mostram que a empresa opera com uma carga significativa de dívida, com um total de US$ 95 milhões no último trimestre.
O acordo adia os pagamentos de principal para 18 de março de 2026, com extensão automática para 18 de setembro de 2026, desde que a Largo levante pelo menos C$ 30 milhões até 17 de novembro de 2025. A empresa também deve reembolsar US$ 2 milhões em principal, pagar todos os juros acumulados e se comprometer com pagamentos trimestrais de juros daqui para frente. De acordo com a análise do InvestingPro, o índice de liquidez corrente da empresa está em 0,51, indicando que as obrigações de curto prazo excedem os ativos líquidos - uma consideração importante para investidores que acompanham a capacidade de gestão de dívida da empresa.
Como parte do acordo, a subsidiária da Largo fornecerá uma garantia negativa sobre seus direitos de mineração e equipamentos, submeterá balanços trimestrais não auditados aos credores, renegociará dívidas com fornecedores e destinará 80% de qualquer capital levantado acima de C$ 30 milhões para o pagamento do principal.
"Com um adiamento dos pagamentos de principal, a Largo teria um prazo mais longo para reestruturar sua dívida bancária", disse Daniel Tellechea, CEO Interino da Largo, no comunicado à imprensa.
A Largo opera a Mina Maracás Menchen no Brasil, fornecendo produtos de vanádio e ilmenita para indústrias como aço, aeroespacial, defesa, química e armazenamento de energia. A empresa também detém uma participação de 50% na Storion Energy, uma joint venture focada em tecnologia de baterias de fluxo de vanádio para armazenamento de energia de longa duração nos EUA. Apesar de seu posicionamento estratégico, a análise do InvestingPro revela que a empresa enfrenta desafios de rentabilidade, com margens de lucro bruto negativas e um retorno sobre ativos de -11,23%. Para insights mais profundos sobre a saúde financeira e perspectivas de crescimento da Largo, os investidores podem acessar o Relatório de Pesquisa Pro abrangente, disponível exclusivamente para assinantes do InvestingPro.
A reestruturação da dívida ocorre enquanto a empresa busca melhorar sua posição financeira enquanto mantém as operações em sua instalação de mineração brasileira.
Em outras notícias recentes, a Largo Inc. divulgou números de produção do terceiro trimestre, destacando níveis sustentados em meio a desafios financeiros e operacionais. A empresa alcançou produção de 931 toneladas de pentóxido de vanádio em agosto e 856 toneladas em julho, após um programa de recuperação operacional. Além disso, a Largo produziu 4.141 toneladas de concentrado de ilmenita em julho e 3.298 toneladas em agosto. No segundo trimestre de 2025, a Largo produziu 2.256 toneladas de pentóxido de vanádio, um aumento de 74% em relação ao primeiro trimestre, embora tenha ficado abaixo das 2.689 toneladas produzidas no mesmo período do ano passado.
A empresa também relatou uma taxa de recuperação global de 84,9% para o segundo trimestre, mostrando uma melhoria de 14% em relação ao mesmo período em 2024. A H.C. Wainwright reiterou sua classificação de Compra para as ações da Largo Resources, mantendo um preço-alvo de US$ 3,70. Isso segue a divulgação dos resultados de produção do segundo trimestre da empresa, que mostraram uma diminuição de 16% ano a ano, mas um aumento de 74% trimestre a trimestre na produção equivalente de vanádio. O total de minério extraído no segundo trimestre atingiu 485.687 toneladas, marcando um aumento de 32% em comparação ao ano anterior.
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