Na terça-feira, a CFRA ajustou sua perspectiva para as ações da UPS (NYSE:UPS), reduzindo o preço-alvo para US$ 140 dos US$ 149 anteriores, mantendo uma classificação de Hold para as ações. A revisão segue o anúncio da UPS de orientação de vendas reduzidas para 2024 e um déficit de lucros no segundo trimestre.
A empresa de logística global relatou uma queda de 30% ano a ano no lucro operacional por ação (EPS) para US$ 1,79, o que não atendeu ao consenso de mercado de US$ 1,99. Esse desempenho decepcionante foi atribuído a uma queda de 1% nas vendas em relação ao ano anterior, impulsionada pela queda nas remessas internacionais e um mix desfavorável de produtos no segmento doméstico dos EUA.
Apesar de um ressurgimento no volume devido ao comércio eletrônico, a receita da UPS nos EUA diminuiu, revelando desafios contínuos de preços que estão afetando o crescimento da receita da empresa. Além disso, os salários dos sindicatos aumentaram 12% em comparação com o ano passado, contribuindo para um declínio significativo de 390 pontos-base nas margens operacionais ajustadas, agora em 9,5%.
O analista da CFRA ajustou o preço-alvo de 12 meses para refletir um múltiplo de 14,2 vezes no LPA operacional previsto para 2025 de US$ 9,85, que foi ligeiramente reduzido em US$ 0,11. A empresa também revisou sua estimativa de LPA para 2024 para baixo em US$ 0,25 para US$ 7,97. O preço-alvo mais baixo leva em consideração as pressões de margem enfrentadas pela UPS, o que levou à avaliação das ações com desconto em relação à sua média de longo prazo.
Apesar dos desafios atuais, a CFRA prevê que a UPS experimentará um retorno ao EPS ano a ano e ao crescimento da receita no segundo semestre de 2024. Essa perspectiva é baseada em comparações mais favoráveis e possíveis reduções nas taxas de juros.
Ainda assim, a empresa também observa que há um risco de execução significativo associado ao gerenciamento de custos, o que continua sendo uma preocupação importante para a UPS daqui para frente. A UPS ajustou sua previsão de vendas para 2024 para aproximadamente US$ 93 bilhões, uma queda em relação à faixa estimada anteriormente de US$ 92 bilhões a US$ 94,5 bilhões.
Em outras notícias recentes, a United Parcel Service (UPS) relatou uma queda em seus lucros do segundo trimestre, com lucros ajustados caindo para US$ 1,79 por ação, de US$ 2,54 por ação registrados no mesmo período do ano passado. A receita da empresa no segundo trimestre também teve uma queda de 1,1%, atingindo US$ 21,8 bilhões. Esses desenvolvimentos são atribuídos à diminuição da demanda por entrega de pequenos pacotes e ao aumento dos custos de mão de obra.
A UPS também anunciou planos para adquirir a Estafeta Mexicana S.A. de C.V., uma empresa líder em entrega expressa no México, em um movimento estratégico para expandir seus serviços de logística e entrega na América do Norte. Prevê-se que a transação seja finalizada até o final de 2024, sujeita a aprovações regulatórias e condições habituais de fechamento.
Analistas do UBS mantiveram uma classificação de compra na UPS, estabelecendo um preço-alvo de US$ 175, apesar de uma ligeira revisão para baixo de sua estimativa de lucro por ação no segundo trimestre de US$ 2,00 para US$ 1,95. A empresa também anunciou a venda de seu negócio Coyote Logistics Truck Brokerage para a RXO por US$ 1,025 bilhão, com conclusão prevista para o final do ano.
Por fim, a UPS anunciou a saída de seu diretor financeiro, Brian Newman, e iniciou uma busca por seu substituto. Apesar dessas mudanças, a UPS reafirmou sua orientação financeira para o ano inteiro. Estes estão entre os desenvolvimentos recentes na UPS.
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