Dois comissários da Comissão de Segurança de Produtos de Consumo dos EUA (CPSC) instaram a agência a iniciar uma investigação sobre os varejistas de comércio eletrônico Shein e Temu.O apelo à ação surge em resposta à venda do que foi descrito como "produtos mortais para bebês e crianças pequenas" nos sites de ambas as empresas. As preocupações foram detalhadas em uma carta que foi tornada pública no site da CPSC nesta terça-feira.
Os comissários Peter Feldman e Douglas Dziak estão buscando um exame minucioso de como a Shein, sediada em Singapura, e a Temu, de propriedade do PDD Group da China, aderem às regulamentações de segurança da CPSC.
Os comissários estão particularmente interessados na conformidade das empresas com as regras de segurança dos EUA, sua gestão de vendedores terceirizados e a representação de produtos importados em suas plataformas.
Tanto a Shein quanto a Temu têm sido bem-sucedidas no mercado dos EUA, enviando mercadorias de baixo custo da China diretamente aos consumidores. Este modelo de negócios levantou "preocupações específicas" para a CPSC devido ao uso da provisão de minimis pelos varejistas.
Esta regra permite que pacotes com valor de $800 ou menos sejam isentos de tarifas quando enviados diretamente aos compradores, uma prática que tem sido associada aos preços competitivos das empresas.
As críticas à Shein e Temu não se concentraram apenas no uso do de minimis, mas também na qualidade de seus produtos.
A questão atraiu atenção bipartidária, com legisladores dos EUA considerando legislação no ano passado para eliminar a provisão de minimis.
Esta isenção é comumente utilizada por plataformas de comércio eletrônico, incluindo aquelas que hospedam vendedores terceirizados como Amazon.com (NASDAQ:AMZN) e Walmart (NYSE:NYSE:WMT).com.
A potencial investigação da CPSC sobre Shein e Temu destaca o escrutínio contínuo das plataformas de comércio eletrônico e a segurança dos bens de consumo importados. O resultado desta investigação pode ter implicações significativas para as empresas envolvidas e para a indústria de varejo online em geral.
Após a publicação da notícia, a Temu entrou em contato com o Investing.com Brasil para deixar o seu posicionamento. Segue a nota:
A Temu exige que todos os vendedores em nossa plataforma cumpram as leis e regulamentos aplicáveis, incluindo aqueles relacionados à segurança do produto. Nossos interesses estão alinhados com os da Comissão de Segurança de Produtos de Consumo dos EUA (CPSC) em garantir a proteção do consumidor e a segurança dos produtos, e cooperaremos totalmente com qualquer investigação.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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