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Introdução e contexto de mercado
A Sherwin-Williams (NYSE:SHW) apresentou seus resultados do terceiro trimestre de 2025 em 28 de outubro, mostrando um desempenho geral sólido apesar de resultados mistos entre os segmentos de negócios. A empresa reportou lucros e receita acima das expectativas, impulsionando suas ações em 5,81% nas negociações pré-mercado para US$ 355,62, continuando a subir 4,18% durante o horário regular de negociação.
O fabricante de tintas e revestimentos demonstrou resiliência em um ambiente desafiador, com vendas consolidadas aumentando 3,2% ano a ano para US$ 6,36 bilhões, superando as expectativas dos analistas de US$ 6,2 bilhões. O lucro por ação ajustado de US$ 3,59 superou as previsões de US$ 3,45, representando um aumento de 6,5% em relação ao ano anterior.
Destaques do desempenho trimestral
A Sherwin-Williams entregou resultados financeiros sólidos em métricas-chave no 3º tri de 2025, com força particular em seu Grupo de Lojas de Tintas e melhoria significativa na geração de fluxo de caixa.
Como mostrado na seguinte visão geral financeira abrangente:

A margem bruta da empresa expandiu ligeiramente para 49,2%, um aumento de 10 pontos base ano a ano. Mais impressionante, o EBITDA ajustado cresceu 6,0% para US$ 1,36 bilhão, representando 21,4% das vendas – uma melhoria de 60 pontos base em relação ao 3º tri de 2024. O fluxo de caixa operacional líquido mostrou crescimento notável de 21,7%, atingindo US$ 1,31 bilhão para o trimestre.
A Sherwin-Williams retornou US$ 864 milhões aos acionistas através de uma combinação de recompra de ações e dividendos, destacando seu compromisso com retornos aos acionistas mesmo enquanto investe em iniciativas de crescimento.
Análise financeira detalhada
O desempenho variou significativamente entre os três principais segmentos de negócios da Sherwin-Williams, com o Grupo de Lojas de Tintas entregando os resultados mais fortes.
O Grupo de Lojas de Tintas, que representa aproximadamente 60% das vendas totais, mostrou crescimento robusto em todos os mercados finais:

As vendas do PSG aumentaram 5,1% para US$ 3,84 bilhões, impulsionadas tanto por melhorias de preço/mix quanto por crescimento de volume. O lucro do segmento subiu 6,5% para US$ 954,3 milhões, com margens expandindo 40 pontos base para 24,9%. Desempenho particularmente forte foi observado na categoria de revestimentos protetores e marítimos, que alcançou crescimento de dois dígitos, enquanto os segmentos de repintura residencial, comercial e manutenção de propriedades entregaram resultados positivos.
O Grupo de Marcas de Consumo enfrentou condições mais desafiadoras:

As vendas do CBG diminuíram 2,6% para US$ 770,1 milhões, principalmente devido à fraca demanda DIY na América do Norte e América Latina, embora isso tenha sido parcialmente compensado pelo crescimento de alto dígito único na Europa, Oriente Médio, África e Índia (EMEAI). Enquanto o lucro reportado do segmento diminuiu 5,0% para US$ 157,3 milhões, o lucro ajustado do segmento mostrou uma queda menor de 1,2%, com as margens ajustadas realmente melhorando 40 pontos base para 23,3%.
O Grupo de Revestimentos de Performance entregou resultados mistos:

As vendas do PCG cresceram modestamente em 1,7% para US$ 1,75 bilhão, com contribuições positivas de volume, câmbio e aquisições parcialmente compensadas por preço/mix desfavorável. No entanto, o lucro do segmento diminuiu 7,5% para US$ 240,3 milhões, com margens contraindo 140 pontos base para 13,7%. Em base ajustada, o lucro do segmento diminuiu 4,5% para US$ 294,9 milhões. O negócio de revestimentos para embalagens foi um ponto positivo, alcançando crescimento de dois dígitos, enquanto o reparo automotivo mostrou crescimento de médio dígito único.
Posição financeira e alocação de capital
A Sherwin-Williams manteve uma forte posição financeira no 3º tri de 2025, com geração substancial de fluxo de caixa e um perfil de dívida gerenciável:

O fluxo de caixa operacional da empresa aumentou dramaticamente de US$ 1,07 bilhão no 3º tri de 2024 para US$ 1,31 bilhão no 3º tri de 2025, representando uma melhoria de 21,7%. Esta robusta geração de caixa proporciona à Sherwin-Williams uma flexibilidade financeira significativa.
O perfil de vencimento da dívida da empresa está bem estruturado, com vencimentos limitados no curto prazo. Em 30 de setembro de 2025, a Sherwin-Williams tinha US$ 241,5 milhões em caixa e US$ 3,13 bilhões em crédito disponível, proporcionando ampla liquidez. O índice de alavancagem da empresa (Dívida líquida/EBITDA Ajustado TTM) estava em um confortável 2,5x.
Uma análise mais detalhada da estrutura da dívida da empresa revela:

A Sherwin-Williams mantém uma abordagem prudente para a gestão da dívida com 84% de dívida de taxa fixa e 16% de dívida de taxa flutuante, ajudando a isolar a empresa da volatilidade das taxas de juros. Os vencimentos da dívida estão bem distribuídos nos próximos anos, com quantias significativas não vencendo até 2027 e além.
Iniciativas estratégicas
A Sherwin-Williams está implementando várias iniciativas estratégicas para impulsionar o crescimento futuro e melhorar a rentabilidade:
1. Ações de preços: A empresa anunciou um aumento de preço de 7% para o Grupo de Lojas de Tintas com efeito a partir de 1º de janeiro de 2026, o que deve ajudar a compensar quaisquer potenciais aumentos de custos de matérias-primas e apoiar a expansão de margem.
2. Aquisições estratégicas: A aquisição da Suvinil foi concluída em 1º de outubro de 2025, fortalecendo a posição da Sherwin-Williams na América Latina apesar da atual fraqueza nesse mercado.
3. Iniciativas de reestruturação: A empresa está realizando esforços de reestruturação que devem economizar aproximadamente US$ 40 milhões em 2025, de acordo com a transcrição da teleconferência de resultados.
4. Otimização da cadeia de suprimentos: A administração está abordando ineficiências na cadeia de suprimentos no Grupo de Marcas de Consumo para melhorar a rentabilidade nesse segmento.
Declarações prospectivas
A Sherwin-Williams forneceu orientação atualizada para o restante de 2025 e ofereceu alguma perspectiva para 2026:

Para o quarto trimestre de 2025, a empresa espera que as vendas aumentem em percentuais de baixo a médio dígito único, com aquisições adicionando um percentual de baixo dígito único. Projeta-se que o Grupo de Lojas de Tintas cresça em baixo a médio dígito único, enquanto o Grupo de Marcas de Consumo deve ver um impulso significativo de crescimento percentual de alto dígito duplo a baixo dígito vinte, provavelmente beneficiando-se da aquisição da Suvinil.
Para o ano completo de 2025, a Sherwin-Williams estreitou sua orientação de lucro por ação ajustado para US$ 11,25-US$ 11,45, refletindo confiança em sua perspectiva para o quarto trimestre. A empresa espera que os custos de matérias-primas permaneçam estáveis pelo restante de 2025.
Olhando mais adiante, a Presidente e CEO Heidi Petz indicou durante a teleconferência de resultados que a empresa espera que o ambiente de demanda permaneça fraco até 2026. Apesar desses desafios, a administração enfatizou sua abordagem proativa, afirmando: "Não desperdice uma desaceleração. Há muita autoajuda que podemos fazer para garantir que continuemos a melhorar nossa posição de custo."
Conclusão
Os resultados do 3º tri de 2025 da Sherwin-Williams demonstram a capacidade da empresa de entregar crescimento e expansão de margem apesar dos desafios em certos segmentos e mercados. O forte desempenho do Grupo de Lojas de Tintas, juntamente com a robusta geração de fluxo de caixa e iniciativas estratégicas, posiciona bem a empresa para navegar pelo ambiente de demanda fraca antecipado nos próximos trimestres.
Os investidores responderam positivamente aos resultados e perspectivas, com as ações negociando em alta após o anúncio. Embora a administração permaneça cautelosa sobre as condições de mercado que se estendem até 2026, seu foco na eficiência operacional, precificação estratégica e aquisições direcionadas sugere uma abordagem disciplinada para criar valor para os acionistas a longo prazo.
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