SANTIAGO (Reuters) - O Chile aumentará a compra de vacinas contra coronavírus da chinesa Sinovac (NASDAQ:SVA) agora que busca fortalecer sua campanha maciça de inoculação, e também tenta selar um acordo com a Johnson & Johnson (NYSE:JNJ) (SA:JNJB34), informou seu ministro da Saúde nesta segunda-feira.
O país sul-americano, que soma cerca de 830 mil infecções do vírus, foi um dos primeiros da região a firmar acordos com vários laboratórios, o que permitiu vacinar até o momento mais de 3,35 milhões de seus 19 milhões de habitantes.
"Também estamos negociando com a Sinovac um aumento da quantidade de doses, que eram originalmente 10 milhões. Mas foi possível obter rapidamente, ainda não posso dar a cifra, um aumento importante", disse Enrique Paris aos repórteres.
Ele ainda explicou que há negociações em curso para obter a vacina russa Sputnik V, assim como com o laboratório CanSino (HK:6185).
Quanto à Johnson & Johnson, Paris disse que ainda estão em debate os detalhes do contrato e de seguros, e por isso ainda não há uma data na qual se poderiam receber eventuais lotes deste laboratório.
"Se não conseguirmos avançar com eles (Johnson & Johnson), teremos que seguir negociando arduamente com outras empresas", afirmou o ministro.
O Chile tem contratos com Pfizer (NYSE:PFE) (SA:PFIZ34)-BioNTech (DE:22UAy) (SA:B1NT34), Sinovac e AstraZeneca (LON:AZN) (SA:A1ZN34)/Oxford, além de estar no convênio global Covax, para garantir seus suprimentos.
Paris explicou que, através do Covax, o país receberá em breve um primeiro lote de 890 mil doses da vacina AstraZeneca/Oxford.
(Por Fabián Andrés Cambero)