A expectativa crescente para a 15ª queima da Binance Coin (BNB) resultou em um dia de alta volatilidade.
Nesta segunda-feira (12), o token disparou e atingiu sua nova máxima histórica em cerca de US$ 640 (R$ 3.672)
Dessa forma, somente em 2021, a criptomoeda da Binance subiu mais de 950%, superando a valorização do Bitcoin que, em 2021, foi de pouco mais de 100%.
No dia 1º de janeiro, a criptomoeda poderia ser comprada por menos de US$ 23. Agora, pouco mais de quatro meses depois, seu preço está acima dos US$ 600.
Conforme determina o white paper do BNB, o token passa por um processo de queima a cada trimestre. Neste processo, a Binance compra e destrói parte do suprimento de BNB disponível no mercado.
O valor queimado representa 20% dos lucros trimestrais da empresa.
De acordo com o CEO da empresa, Changpeng Zhao (CZ), quando os tokens são “retirados de circulação para sempre” isso tende a aumentar “o valor das moedas restantes”.
Desempenho do BNB
O BNB está entre os criptoativos de melhor desempenho em 2021. Enquanto o Bitcoin “apenas” dobrou seu valor para US$ 60.000, o BNB disparou em uma porcentagem impressionante.
Com mais este recorde de preço, o BNB alcançou um valor de mercado de mais de US$ 70 bilhões. Com isso, ultrapassou os bancos nacionais Itaú (SA:ITUB4) e Bradesco (SA:BBDC4) somados.
Agora, a Binance Coin tornou-se a terceira maior criptomoeda do mercado atrás apenas do Bitcoin e do Ethereum.
Mas a expectativa é que o BNB ainda possa dobrar de preço e passar de US$ 1 mil devido ao aumento no interesse em torno da Binance Smart Chain (BSC) como alternativa ao Ethereum.
Afinal, a BSC se tornou uma das redes mais populares entre os entusiastas de finanças descentralizadas (DeFi).
Sua capacidade de lidar com um grande número de transações por segundo de forma eficiente o tornou o hub preferido para vários projetos e usuários.
A popularidade da rede está crescendo e isso é perfeitamente exemplificado por suas principais métricas, incluindo a contagem de transações diárias que já superou o Ethereum.