Por Marco Oehr
Investing.com – Em tempos de inflação crescente, a mais conhecida das criptomoedas, o Bitcoin, está se tornando cada vez mais importante como hedge de inflação.
Até agora ele não conseguiu fazer jus a essa tarefa, mas isso pode mudar no futuro. No entanto, o pré-requisito básico é que a disseminação e, portanto, a aceitação do BTC na população continue aumentando. O fundador da empresa de investimentos SkyBridge Capital, Anthony Scaramucci, comprou o Bitcoin pela primeira vez quando havia 80 milhões de carteiras BTC.
Desde então, o número de carteiras quase quadruplicou, chegando a 300 milhões. Scaramucci acredita que a criptomoeda pode servir como hedge de inflação se atingir 1 bilhão de carteiras.
É provável que o impulso aumente ao longo do caminho, já que a BlackRock (NYSE:BLK) (BVMF:BLAK34), a maior gestora de patrimônio do mundo, decidiu oferecer produtos BTC a seus clientes. Um desenvolvimento que atualmente é dado muito pouca importância:
“O público não está prestando atenção suficiente ao que a BlackRock está fazendo. Quando Larry Fink e sua equipe lançam um produto bitcoin, significa que há demanda institucional por aí... Vejo isso como uma tremenda oportunidade que não foi explorada tanto quanto deveria."
Preços técnicos do Bitcoin
O Bitcoin subia 1,93% às 11h36 (horário de Brasília), cotado a US$ 21568. A criptomoeda atingiu condições de sobrevenda, precipitando uma correção da área de US$ 25.210.
No entanto, a recuperação subsequente já encontrou resistência em torno de US$ 21.600 e não conseguiu atingir a retração Fibo de 23,6% em US$ 21.820.
Espera-se um teste da baixa de 21 de agosto de US$ 20.773 até que esse nível seja violado de forma sustentável. Abaixo disso, o foco mudaria para o nível psicológico de US$ 20.000.