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Investing.com -- O Bitcoin iniciou setembro com leve recuperação nesta segunda-feira (1º), depois de ter testado mínimas recentes no fim da semana passada. O feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos reduziu a liquidez global, deixando o mercado mais lateralizado e sem grandes impulsos de curto prazo. Mesmo assim, investidores seguem atentos ao cenário macroeconômico, em meio à expectativa por novos dados de inflação e emprego nos EUA, que podem ditar o ritmo da política monetária nas próximas semanas.
Por volta das 17h20 (horário de Brasília), o Bitcoin era cotado a US$ 109.110,2, em alta de 0,26% no dia, segundo dados da Binance. O Ethereum, por sua vez, seguia em queda de 2,35%, negociado a US$ 4.351,58 no mesmo horário. A diferença de desempenho reforça o momento de rotação seletiva no mercado, com o BTC mantendo suporte próximo a US$ 109 mil, enquanto o ETH sente maior pressão vendedora.
No panorama internacional, analistas apontam que o mês de setembro tende a ser historicamente desfavorável para criptomoedas, período conhecido como “Red September”. Além disso, a liquidação de opções no fim de agosto e o esvaziamento do fluxo institucional reforçam a cautela. Ao mesmo tempo, movimentos regionais, como a expansão regulatória da Binance na América Latina e o lançamento do token $WLFI apoiado por Donald Trump, ilustram como a criptoeconomia segue atraindo atenção política e empresarial, mesmo em meio à volatilidade.
Com isso, investidores adotam postura defensiva, evitando apostas mais agressivas até que novos gatilhos macroeconômicos apareçam. O mercado opera em compasso de espera: de um lado, sinais técnicos sugerem risco de correções adicionais caso o BTC perca o suporte de US$ 107 mil; de outro, compras pontuais de grandes investidores próximos desse nível ajudam a sustentar o preço. A reação ao longo desta semana será crucial para indicar se o Bitcoin conseguirá consolidar terreno acima de US$ 109 mil ou se retomará o movimento de baixa.
"O mercado cripto iniciou setembro sem direção definida, com capitalização total estabilizada próxima aos US$ 3,9 trilhões e traders de olho nas próximas decisões do Federal Reserve americano. O cenário macro permanece incerto com a inflação americana em 2,6% e expectativas de corte de 25 pontos-base pelo Fed, mantendo os mercados em espera até os próximos dados econômicos de setembro. Apesar da volatilidade recente, os ETFs de Ethereum seguem roubando a cena com US$ 3,87 bilhões captados em agosto, enquanto os ETFs de Bitcoin registraram saídas de US$ 751 milhões no mesmo período", explicou Daniel Ascen, fundador da Ascen Cripto.
"O BTC acumula queda de -11,61% desde a máxima de agosto, com RSI em 40,60, apontando zona de cautela, e volatilidade moderada. O preço se mantém muito próximo do suporte crítico entre US$ 108.000 e US$ 110.000, faixa em que a atuação de compradores institucionais pode evitar quedas mais profundas em direção a US$ 105.000 ou US$ 100.000. Do lado oposto, a resistência imediata entre US$ 112.000 e US$ 114.000 precisa ser reconquistada para abrir espaço a repiques técnicos em direção a US$ 118.000, embora sem rompimento convincente o ativo siga lateralizado. Com volume diário robusto de US$ 62,28 bilhões, mas menor presença de alavancados, os sinais técnicos reforçam um quadro de pressão vendedora no curto prazo, mas também de possível repique se o suporte continuar respeitado", foi a análise técnica do WarrenAI para o ativo.
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