O analista de criptomoedas, Martin J. Young, destacou que as análises apontam que o preço do Bitcoin tem força não só para subir para US$ 100 mil, como passar deste valor.
Conforme destacou Young, o Bitcoin obteve ganhos sólidos todos os meses desde o início do mercado em alta em dezembro de 2020. Portanto, ele apontou que as análises têm sido precisas até o momento.
Além disso, observou que as métricas atuais apontam que o Bitcoin deve atingir US$ 250 mil em setembro. Para sustentar sua tese, o analista citou outro especialista do mercado que também acredita nisso, o criador do modelo estoque/fluxo, PlanB.
PlanB afirmou que este é o quarto ciclo desde a criação da criptomoeda em 2009. Mas, futuramente, o BTC poderá ir muito mais alto do que os níveis atuais:
“Os movimentos são baseados em eventos relacionados ao halving. A próxima etapa de subida está agendada para 2024, o que pode levar os preços sete algarismos se as coisas correrem como previsto.”
Stock-to-flow
O modelo stock-to-flow (S2F) foi publicado inicialmente em março de 2019. Ele investiga a relação entre a produção, ou fornecimento, e o estoque atual disponível, ou circulação. Ou seja, ele calcula o valor do Bitcoin por meio da escassez.
Ambos os especialistas, Young e PlanB, preveem que os preços não irão parar em US$ 100 mil durante este ciclo. Na verdade, eles estimam o Bitcoin em US$ 288.000, embora o máximo histórico possa estar acima disso.
“Eu uso uma definição matemática muito clara para mercados em alta e baixa, com base em meus modelos on-chain. Então, para mim, dezembro de 2020 foi o primeiro mês de alta do mercado”, disse PlanB.
Isso significa que o preço atual do Bitcoin está “barato” tendo em vista a valorização que o criptoativo pode ter.
Por fim, com relação ao preço atual, Young destacou que o BTC parece ter formado um intervalo de mini-consolidação acima de US$ 58 mil. Entretanto, tem como alvo a resistência em máximas anteriores acima de US$ 60.000.
“No lado negativo, o suporte está em US$ 57.750”, pontuou.