A queda de quase 8% no preço do Bitcoin (BTC) assustou boa parte do mercado. Mesmo com a recuperação ocorrida ao longo da quinta-feira (6), a criptomoeda ainda opera abaixo de US$ 44 mil. E para o analista Jonathan Morgan, esta é uma região de extremo perigo.
De acordo com Morgan, a forte queda fez o preço cair abaixo da região do US$ 46 mil. Com isso, essa zona deixou de ser um suporte para se transformar em uma resistência. Caso o BTC não consiga recuperá-la, o preço pode buscar níveis de até US$ 35 mil.
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Enquanto o preço não retomar os US$ 46 mil, ele está sujeito a cair entre os níveis descritos no retângulo vermelho. Em caso de pessimismo extremo, o preço buscará a mínima do ciclo anterior (US$ 35 mil).
“Se a região de US$ 46 mil não se mantiver como suporte, os vendedores podem ser atraídos a entrar. No entanto, uma queda para as zonas de US$ 43 mil a US$ 44 mil pode trazer compradores e criar uma nova zona de suporte. Nesse cenário, o preço do Bitcoin estaria em processo de desenvolvimento de vários padrões de armadilhas de urso”, disse Morgan.
Em outras palavras, o BTC está justamente em uma zona de definição de preço. Se ele retomar os US$ 46 mil, pode indicar uma sensação de recuperação. Ao mesmo tempo, contudo, esse seria um movimento falso, que pode causar apenas um repique antes de quedas ainda maiores.
Para que o BTC de fato retome a tendência de alta, Morgan estima que seu preço deve buscar níveis mais altos. Na visão do analista, a região de US$ 50.225 ou acima configuraria uma rejeição completa da tendência de alta.
Volta da Cruz da Morte Outra possibilidade é o cruzamento entre duas médias móveis, a temida Cruz da Morte, movimento que ocorreu em junho de 2021. Neste caso, o cruzamento se daria entre as médias de 50 dias e de 21 dias.
No entanto, esta possibilidade ainda não está perto de ocorrer, pois as médias ainda possuem uma abertura significativamente grande entre si.