O bitcoin avançava nessa quinta-feira, 12, superando o patamar dos US$ 58 mil, em linha com um maior apetite por risco visto nas bolsas americanas após dados de inflação não mudarem o cenário de expectativa de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) na próxima semana. O avanço recente de ações do setor de tecnologia também ajudou.
O bitcoin subia 1,27% nas últimas 24 horas até 16h20, a US$ 58.271,77, segundo a Binance. Na máxima em 24 horas, a criptomoeda tocou US$ 58.588,00. O ethereum, por sua vez, tinha ganhos de 0,94%, a US$ 2.359,19 no mesmo intervalo.
A expectativa por cortes de juros nos Estados Unidos, não frustrada pelos dados de inflação divulgados ontem e hoje, fez com que investidores voltassem a buscar ativos de risco e deu suporte ao bitcoin nas últimas 24 horas, assim como o avanço de ações do setor de tecnologia nas bolsas de Nova York.
Para o Standard Chartered (LON:STAN), o ativo pode encerrar o ano renovando máximas histórias, independentemente de Kamala Harris ou Donald Trump vencerem as eleições presidenciais dos EUA em novembro.
"O progresso no relaxamento das regulamentações - particularmente regras contábeis rigorosas sobre as participações de ativos digitais dos bancos - continuará em 2025, não importa quem vença, embora seja mais lento sob Harris", diz o analista da Geoff Kendrick em uma nota.
Segundo o executivo, o bitcoin também pode se beneficiar de uma curva de Treasuries mais inclinada, assim como de uma possível recuperação sazonal nas entradas de fundos de bitcoin negociados em bolsa. Assim, poderia alcançar os US$ 125.000 até o final do ano com uma vitória de Trump, ou US$ 75.000 com Harris, diz.
*Com informações de Dow Jones Newswires