O bitcoin voltou a ganhar ímpeto nesta quarta-feira e subiu, retomando a marca acima de US$ 100 mil, em um rali ainda impulsionado pela esperança de que o governo do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, reduza regulamentações para criptomoedas.
A dinâmica teve como pano de fundo a divulgação de dados em linha com o esperado da inflação ao consumidor (CPI, em inglês) dos EUA, que renovou expectativas de cortes de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
O bitcoin subia 5,63%, a US$ 101.032,00, no intervalo de 24 horas até as 16h51 (de Brasília). O ethereum ganhava 5,16%, a US$ 3.806,20, no mesmo horário. As cotações são da Binance.
A marca de US$ 100 mil para o bitcoin tem sido monitorada como um potencial ponto de gatilho para realizações de lucro.
"O nível significativo levou os investidores particulares de longo prazo a vender", disse Alex Kuptsikevich, analista da FxPro, na quarta-feira.
Ele acrescentou que o token provavelmente atingiu um nível de "resistência psicológica", comparando sua recente oscilação com um período no final de 2020, quando a criptomoeda lutou para ultrapassar os US$ 20.000.
O Conselho de Estabilidade Financeira (FSB, na sigla em inglês) avaliou, em relatório, que autoridades francesas realizaram progressos significativos no monitoramento, regulação e supervisão dos criptoativos nos últimos anos. Para o FSB, os franceses conseguiram, com sucesso, trazer os criptoativos para o perímetro regulatório.
Mesmo com as conquistas, o FSB observa que podem ser tomadas novas medidas para reforçar o quadro regulamentar para criptoativos e stablecoin. Estas incluem: facilitar uma transição suave para a regulamentação dos mercados de criptoativos da União Europeia (MiCAR); fortalecer os esforços de fiscalização; e promover a cooperação entre as fronteiras e o compartilhamento de informações.