Um relatório recente da empresa de análise Glassnode revelou que a queda recente de 25% no preço do Bitcoin foi positiva para o mercado, de maneira geral.
Mais precisamente, o documento listou quatro motivos pelos quais a correção que derrubou o preço do BTC de quase US$ 58 mil para US$ 43.343 foi boa.
De acordo com o relatório da Glassnode, publicado na segunda-feira (1), em geral, correções são positivas porque redefinem a dinâmica do mercado.
O primeiro ponto positivo é que essas correções ajudam a eliminar as especulações em torno do preço da criptomoeda.
Em segundo lugar, a Glassnode destacou que a queda de 25% também ajudou a reduzir a alavancagem. Além disso, o relatório afirmou que correção eliminam as “mãos fracas”. Ou seja, os investidores que entram em pânico e vendem seus criptomoeda.
Por fim, o quarto motivo é que a queda de preço testa a convicção dos detentores de Bitcoin.
Correção redefine a dinâmica do mercado
Paralelamente a isso, o relatório observou que, à medida que o mercado busca estabelecer um novo valor mínimo de preço, vários indicadores foram redefinidos.
Como exemplo, a empresa citou os juros em aberto de futuros, as taxas de financiamento de futuros e o produto GBTC (OTC:GBTC) da Grayscale.
Conforme informou o relatório, a quantidade de contratos em aberto de futuros caiu quase US$ 4 bilhões em relação ao pico de US$ 18,4 bilhões. Portanto, houve uma redução de 21,7%. Já as taxas de financiamento de futuros também voltaram para perto de zero.
A Glassnode explicou que esses resultados combinados indicam que ocorreu “um fluxo na negociação especulativa”.
Consequentemente, isso aumenta a probabilidade de a dinâmica do mercado assumir o controle de novo.
Entretanto, a empresa observou que os contratos em aberto permanecem elevados, em torno de US$ 2,50 bilhões. Ou seja, ainda há uma alavancagem notável no mercado.
Por fim, o relatório observou que o GBTC está sendo comercializado com um “desconto” de 3,77% em seu valor patrimonial líquido.
Segundo a Glassnode, isso é resultado da correção, mas também da introdução de produtos concorrentes, como ETFs.