Com mais de 8 mil criptomoedas no mercado, muitas vezes, os investidores ficam indecisos em qual criptoativo investir. De certa forma, todos estão de olho no que pode ser o próximo Bitcoin (BTC). Afinal, a criptomoeda que não valia nada hoje custa mais de R$ 235 mil.
Nesse contexto, especialistas do mercado de criptomoedas afirmam que, mais importante do que a valorização e o preço, são o potencial e as funcionalidades que aquele projeto pretende habilitar.
Recentemente, o portal InfoMoney ouviu alguns dos principais especialistas brasileiros em criptomoedas para entender quais são os criptoativos mais indicados por eles.
Os especialistas ouvidos foram Samir Kerbage, CTO da Hashdex; Safiri Félix, diretor de produtos e parcerias da Transfero Swiss; e Rodrigo Miranda, da Universidade do Bitcoin.
Bitcoin primeiro, altcoins depois
De acordo com a publicação, todos recomendaram que os portfolios de criptomoedas devem ser compostos por Bitcoin. Segundo os especialista, o BTC é o ativo mais seguro para se manter.
Nesse sentido, Miranda explicou que, mesmo diversificando, entre 60% e 70% da carteira de criptoativos deve estar em BCT.
Contudo, há no mercado de altcoins algumas oportunidades promissoras, como o Ethereum. Para o executivo da Universidade do Bitcoin, os outros 20% do portfólio devem estar em ETH e, o restante, dividido em outras moedas digitais.
No caso das altcoins, as mais indicadas pelos especialistas brasileiros como foram:Polkadot (DOT), Solana (SOL), Aave (AAVE), Cardano (ADA) e Axie Infinity (AXS).
Além disso, eles também apontaram que os investidores devem estar de olho nos movimentos de Polygon (MATIC), Chainlink (LINK), Uniswap (UNI), Compound (COMP) e Filecoin (FIL).
Por fim, outro token mencionado pelos especialistas foi o CAKE, token nativo da PancakeSwap. Vale destacar que, só em 2021, o criptoativo já valorizou mais de 2.500%.