De acordo com o estudo “2021 Adobe Digital Trends Report: Financial Services in Focus”, os bancos brasileiros ainda não estão preparados para o futuro das finanças digitais.
O estudo compartilhado com o CriptoFácil apontou que 54% dos bancos experimentaram um crescimento incomum de visitantes em canais móveis e digitais.
No entanto, o relatório aponta que apenas um terço das instituições financeiras estava preparado para reagir às mudanças provocadas pela pandemia.
Apesar desses desafios, o diretor de Estratégias de Serviços Financeiros da Adobe, Christopher Young, ressaltou que há tendências que continuarão sendo relevantes para o futuro do setor financeiro, principalmente as que dizem respeito à experiência dos clientes com seus bancos.
“Os consumidores continuarão seu próprio processo de digitalização, buscando serviços online para resolver problemas de forma ágil. Nesse sentido, as empresas do setor devem colocar cada vez mais os clientes no centro das suas decisões estratégicas.”
Em vez de aplicações centralizadas, o estudo da Adobe aponta que o open banking e a descentralização é a chave para o sucesso.
Conforme destacou Young, adotar um modelo de negócio centrado no consumidor significa que os bancos devem ter uma cultura data-driven. Neste sistema, os dados podem ser facilmente ativados para criar uma experiência digital personalizada e omnichannel em todos os pontos de contato com o consumidor.
Adobe
Outra pesquisa da Adobe, intitulada “The State of Digital Transformation in Financial Services 2021″, mapeou as três principais ações que devem ser prioridade para as instituições financeiras que desejam conquistar mais consumidores.
Entre elas, a adobe cita que é necessário criar produtos digitais que gerem engajamento nos canais. Além disso, as ações devem otimizar as funcionalidades do autosserviço. Por fim, precisam obter insights mais profundos do consumidor para entender as necessidades em evolução.
“Esse ecossistema que está transformando o futuro dos bancos é formado por empreendedores e líderes curiosos. Eles querem testar e inovar utilizando tecnologias que unificam dados e conteúdo, e ofertando de maneira efetiva a experiência financeira do hoje e do amanhã”, concluiu Young.