Ibovespa tem alta modesta com GPA e Eneva em destaque; BB recua
Bill Gross, fundador da empresa americana de gestão de investimentos Pimco, deu o alarme sobre o atual nível de euforia nas criptomoedas e nos mercados de ações, descrevendo-o como “perigoso” em sua recente entrevista para o Financial Times.
O gestor do fundo de 77 anos atribui a exuberância aos bancos centrais injetando dinheiro na economia e inflando o valor dos ativos:
“É tudo uma terra de sonhos sustentada por taxas de juros que não estão onde deveriam.”
As taxas de juros vão subir, afirma Gross
Apesar de expressar sua preocupação com a flexibilização quantitativa, Gross não está no campo da hiperinflação.
A lenda do investimento, agora aposentado, acredita que a inflação mais quente do que o normal acabará por esfriar nos EUA, mas permanecerá acima da meta do Federal Reserve de 2%.
Gross prevê que o Fed, que já começou a reduzir suas compras de títulos, aumentará as taxas no próximo ano:
“Acho que [o presidente do Fed, Jay Powell] é cativo dos mercados financeiros e, portanto, ele gradualmente deixará de comprar títulos e, no ano que vem, talvez aumente gradualmente as taxas de juros.”
Bitcoin como proteção contra a inflação
O Bitcoin disparou instantaneamente para seu atual recorde histórico de US$69.000 em 10 de novembro, depois que o Departamento do Trabalho informou que o índice de preços ao consumidor (IPC) registrou o maior aumento ano a ano desde o final de 1990.
Alguns analistas observaram que este poderia ser o primeiro exemplo claro em que a maior criptomoeda é negociada como um hedge de inflação.
No entanto, o Bitcoin não conseguiu manter seus ganhos recentes, caindo abaixo da marca de US$60.000 no início de hoje.