A escola de samba carioca, Império Serrano, uma das principais do Rio de Janeiro, anunciou sua entrada oficial no mercado de criptomoedas. Em suas redes sociais, a agremiação anunciou o lançamento de uma coleção de tokens não fungíveis, os NFTs, que vão representar o próximo desfile da escola.
Com a iniciativa, a Império Serrano se tornou a primeira escola de samba do Brasil a criar sua própria coleção de NFTs.
Agora, a agremiação pretende colocar à venda uma fantasia da escola convertida em NFT. Além disso, comercializará uma coleção de artes digitais sobre o desfile de 2022 da escola.
De acordo com as informações fornecidas, as obras serão em 3D e a plataforma escolhida para comercialização é a Abrakazum. Ao todo, a escola de samba pretende arrecadar até R$ 100 mil com a iniciativa.
Carnaval Ademais, a Império Serrano informou que serão comercializados quatro ingressos na forma de NFTs na plataforma Abrakazum. Todos eles darão direito à entrada no carnaval para sempre.
Família imperiana, com vocês a imagem da Criptoarte em 3D que será leiloada em um único e exclusivo NFT. É a inovação no mundo do samba, em uma parceria entre o Império Serrano e a produtora @Abrakazum_. Mais informações no site https://t.co/8tnJlQjESR. pic.twitter.com/GffMbbAhD0— Império Serrano (@gresimperio) July 21, 2021
Conforme informado por Juno Moraes, sócio da Abrakazum, os NFTs representam uma verdadeira “revolução digital”. Segundo ele, esses tokens podem ser usados por diferentes mercados, além de artes digitais.
Os tokens ainda não estão a venda e devem ser liberados a partir do dia 1º de setembro de 2021.
Carnaval e DeFi
Vale destacar que o carnaval brasileiro também ganhou uma versão em finanças descentralizadas (DeFi). Trata-se da plataforma Carnaval.Finance, construída na Binance Smart Chain (BSC).
Para usar o sistema, que terá diversas aplicações em DeFi, os usuários precisam ter o token Carnaval (CRNL). Segundo os desenvolvedores do projeto, 50% dos tokens já foram queimados.
Na prática, o projeto pretende doar parte dos lucros das operações de farming para projetos sociais ligados ao carnaval e outras entidades.
Os desenvolvedores afirmam que o contrato da Carnaval.Finance possui um mecanismo para impedir que haja ações de “pump and dump“, enquanto as negociações do CRNL estiverem com baixo volume.