O suprimento fixo do Bitcoin de no máximo 21 milhões de unidades ao longo de sua vida útil deve servir de exemplo para as empresas listadas na bolsa. Foi o que afirmou o proprietário do Dallas Mavericks, Mark Cuban.
Em sua conta no Twitter, Cuban apontou que, se o número de ações emitidas por empresas públicas tivesse um limite rígido como o do Bitcoin, os preços das ações subiriam.
“As empresas públicas devem aprender uma lição com o Bitcoin e se comprometer a não emitir novas ações sempre. Os preços das ações iriam pular imediatamente se elas tivessem um estoque limitado”, destacou.
Mais um crítico arrependido?
Embora tenha sido um crítico ao Bitcoin no passado, desde o início do mês, Cuban tem apoiado, de certa forma, o criptoativo.
No ano passado, por exemplo, Cuban disse à Forbes que o Bitcoin carece dos recursos necessários para torná-lo uma moeda confiável.
“Não porque não possa funcionar tecnicamente, embora possa haver desafios. Mas sim porque é muito difícil de usar. Muito fácil de hackear. Muito fácil de perder. Muito difícil de entender. Muito difícil de avaliar um valor”, disse na época.
Em outro momento, o executivo disse que o BTC não era uma proteção contra eventos apocalípticos:
“Não importa o quanto os fãs do BTC queiram fingir que é uma proteção contra os cenários do fim do mundo. Não é.”
Entretanto, recentemente, Cuban disse a seus 8 milhões de seguidores no Twitter que eles podem obter um desconto de 25% se usarem Bitcoin para comprar mercadorias de seu time de basquete.
O Dallas Mavericks começou a aceitar Bitcoin como forma de pagamento em agosto de 2019. Agora, está oferecendo um desconto considerável para torcedores que usarem o BTC como meio de pagamento. Ou seja, justamente o que Cuban falava que o Bitcoin não poderia ser.
Além disso, quando CEO da Tesla (NASDAQ:TSLA) (SA:TSLA34), Elon Musk, chamou o Bitcoin de “quase tão ruim quanto dinheiro fiduciário”, Cuban respondeu:
“Blasfêmia, eu digo, simplesmente blasfêmia!”, disse ele, apoiando a principal criptomoeda do mercado.