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O entusiasta do Bitcoin e CEO da MicroStrategy (NASDAQ:MSTR), Michael Saylor, afirmou que as críticas recentes contra o Bitcoin, incluindo o aumento da pressão dos governos e intensa volatilidade, não são problemas.
Em uma nova entrevista com a CNBC, Saylor aborda as preocupações de que governos e agências como o Federal Reserve e o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos estão observando atentamente o BTC.
“Acho que não são problemas porque, quando você tem um ambiente inflacionário, o dinheiro se decompõe. […]
Eu acho que os bancos, na visão deles, é que eles não querem que você desafie uma moeda como o dólar americano e eles querem que você pague impostos quando transferir seus ativos.
Portanto, para o Departamento do Tesouro dizer, ‘Se você transferir mais de US$ 10.000 em Bitcoin e, ah, a propósito, você terá que pagar impostos ao transferi-lo ou vendê-lo’. Isso é apenas legitimar o Bitcoin como um ativo superior, o melhor. E acho que é bom para a indústria. ”
O touro do Bitcoin também fala sobre a intensa volatilidade do criptoativo após a queda do BTC de cerca de US$ 43.000 para US$ 30.000 no início desta semana.
“Acho que o quadro geral, se você olhar para os últimos 12 meses, é 12 de março de 2020, tínhamos US$ 2 bilhões em negociações na Binance e o preço estava em torno de US$ 5.000.
Em 10 de agosto, quando minha empresa entrou no mercado de Bitcoin, tínhamos um bilhão de dólares em negociação na Binance e o preço está em torno de US$ 11.000. Em 18 de maio, talvez o maior dia de todos os tempos para o Bitcoin, tínhamos US$ 13 bilhões negociados com preço em torno de US$ 37.000.
Acho que o que essas estatísticas mostram é que o Bitcoin está ganhando vida. É um ativo de nível institucional e um porto seguro. Embora haja volatilidade, a volatilidade é o preço que você paga para ter um desempenho 10x acima do S&P Index em uma década e superar o S&P e o Nasdaq por um fator de oito nos últimos 12 meses. ”
Michael Saylor é fundador e CEO da MicroStrategy, a maior empresa de business Intelligence do mundo, foi pioneiro ao realizar a troca do balanço da sua empresa, avaliada em mais de US$800 milhões, para o Bitcoin.
Ademais, ele ainda realizou alavancagem para acumular a criptomoeda, assumindo dívidas de longo prazo para comprar o ouro digital, e hoje já detém mais de 100 mil bitcoins em carteira.
Além disso, ele tem sido a principal pessoa a impulsionar a adoção institucional do Bitcoin, educando e propagando a ideia da criptomoeda nos mercados globais.