A artista plástica Nicolle Buffett abraçou a tecnologia dos tokens não fungíveis. Intitulada Spirit Coins, a nova coleção, composta de 34 imagens, foi lançada na plataforma OpenSea. A princípio, os lances variam entre 0,03 Ether (ETH) até um ETH, ou entre R$ 489 e R$ 16.319 na cotação atual.
Durante uma entrevista ao portal Institutional Investor, Buffett elogiou a tecnologia NFT. De acordo com a artista, lançar suas obras em blockchain serviu para expandir seu público durante o fechamento das galerias de arte na pandemia.
“Eu provavelmente quadrupliquei minha renda vendendo NFTs do meu trabalho. Quero ser acessível. Eu quero que as pessoas possam comprar facilmente [e] desfrutar [deles] “, afirmou a artista.
Trabalhos notáveis via NFT
Desde que ela começou a criar NFTS, Buffett destacou a criação de sua nova coleção. O mote da Spirit Coins é a meditação através de artes holográficas. Nesse sentido, a artista foi pioneira, pois criou a primeira arte em NFT representando um holograma.
Além disso, 50% da renda com a venda dos NFTS irá para um fundo que suporta novos e emergentes para empresas de lucro que se concentram em mulheres, fazendas locais e resgate de animais.
“Não é apenas sobre o dinheiro, ou sobre marcar os pontos e ganhar o jogo. É sobre o que está por trás disso. Como isso atende ao mundo em geral, além de um jogo financeiro que está sendo jogado? Acho que há uma responsabilidade e uma perspectiva moral”, disse Buffett.
Sobrenome famoso No entanto, outra coisa além da coleção prolífica da artista chama a atenção: seu sobrenome. E isso não é coincidência: Nicolle Buffett é filha do megainvestidor Warren Buffett, fundador da Berkshire Hathaway (NYSE:BRKa) (SA:BERK34).
Ao contrário de sua neta, Buffett é um crítico costumaz do mercado de criptomoedas – talvez o maior crítico atual do Bitcoin (BTC). Ele já chamou o BTC de “veneno de rato” em mais de uma ocasião, além de classificar a criptomoeda como algo “sem valor”.
Contudo, a filosofia de investimento de Warren Buffett está presente no trabalho de sua neta. Para Nicolle Buffett, escolher obras de arte envolve um processo semelhante ao de escolha de ações.
“Meu avô vai olhar para algo e perguntar: ‘tem integridade? Tem o valor de sustentação? Quais são os componentes; Você pode quebrá-los? Qual é o conceito por trás disso? Já esteve no mercado antes, e alguém já comprou ou vendeu isso?’ A arte é muito parecida com isso”, disse a artista.