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Investing.com - A Anheuser-Busch InBev (EBR:ABI) reportou nesta quinta-feira resultados do terceiro trimestre acima das expectativas, com margens mais altas compensando volumes de vendas mais fracos, e anunciou uma recompra de ações de US$ 6 bilhões, valor maior do que analistas previam.
O EBITDA normalizado cresceu 3,3% para US$ 5,59 bilhões, superando as expectativas de consenso de crescimento de 0,9%, enquanto a receita aumentou 0,9% para US$ 15,13 bilhões, ligeiramente abaixo da previsão de 1,2%.
Os volumes caíram 3,7%, em comparação com expectativas de queda de 3,1%. O lucro por ação subjacente aumentou 1% para US$ 0,99, acima das estimativas de consenso de US$ 0,96.
A maior cervejaria do mundo disse que sua margem expandiu 85 pontos base para 37%. "Impulsionados pelo momento de nossas megamarcas e nossa inovação em escolhas equilibradas e Beyond Beer, nosso negócio entregou crescimento contínuo de receita e lucro, mesmo enquanto navegamos em um ambiente de consumo dinâmico", disse o CEO Michel Doukeris em comunicado.
Analistas da Jefferies afirmaram que os resultados mostraram um "resultado final acima do esperado" impulsionado pela expansão da margem e controle de custos.
"Embora a receita tenha ficado abaixo do consenso, estava acima da Jeff e de uma expectativa do mercado mais próxima de queda de volumes de 3,5-4%, acreditamos. No lado positivo, o EBITDA está acima e dará confiança na entrega do ano fiscal de 2025", disse a corretora.
A cervejaria informou que seu conselho aprovou a recompra de US$ 6 bilhões a ser concluída em 24 meses, superando as expectativas de consenso de aproximadamente US$ 4,6 bilhões.
Também anunciou um resgate de títulos de US$ 2 bilhões e um dividendo provisório de €0,15 por ação para 2025.
A AB InBev disse que a receita por hectolitro cresceu 4,8% no trimestre, liderada por suas megamarcas globais, que juntas entregaram crescimento de 3%.
A receita da Corona aumentou 6,3% fora de seu mercado doméstico, enquanto a receita de cerveja sem álcool cresceu 27%. O segmento Beyond Beer também cresceu 27%.
O BEES Marketplace, plataforma digital da empresa, reportou um aumento de 66% no valor bruto de mercadorias para US$ 935 milhões.
O desempenho regional foi misto. Na América do Norte, a receita diminuiu 0,8%, mas o EBITDA aumentou 0,4%, com a Michelob Ultra tornando-se a marca número 1 em volume no acumulado do ano.
O México registrou crescimento de receita de baixo dígito único e volumes ligeiramente menores. A Colômbia entregou crescimento de receita de dois dígitos e volumes trimestrais recordes.
No Brasil, a receita diminuiu 1,9%, enquanto o EBITDA aumentou 0,1%, com ganho de margem de 68 pontos base.
A Europa viu volumes estáveis e uma queda de receita de baixo dígito único. A África do Sul reportou crescimento de receita de médio dígito único e crescimento de EBITDA de alto dígito único. Na China, a receita caiu 15,2% e o EBITDA diminuiu 16,9%, com volumes em queda de 11,4%.
Nos primeiros nove meses de 2025, a AB InBev reportou crescimento de receita de 1,8% para US$ 43,76 bilhões e crescimento de EBITDA normalizado de 5,8% para US$ 15,75 bilhões. O lucro subjacente para o período foi de US$ 5,53 bilhões, acima dos US$ 5,29 bilhões do ano anterior.
A empresa manteve sua orientação para 2025 de crescimento orgânico do EBITDA entre 4% e 8%, uma taxa efetiva de imposto normalizada de 26% a 28%, e despesas de capital de US$ 3,5 bilhões a US$ 4 bilhões.
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