Ibovespa fecha em queda pressionado por Petrobras, mas sobe em semana marcada por resultados corporativos
MEMPHIS - Na sexta-feira, a Sylvamo Corporation (NYSE:SLVM) divulgou resultados do segundo trimestre que ficaram abaixo das expectativas dos analistas, com paradas para manutenção e impactos cambiais desfavoráveis pesando sobre os resultados.
As ações da empresa de papel caíram 7,5% nas negociações de pré-mercado após o anúncio.
A empresa reportou lucro de US$ 0,37 por ação no segundo trimestre, abaixo do consenso dos analistas de US$ 0,48. A receita foi de US$ 794 milhões, inferior à estimativa de consenso de US$ 831,74 milhões e 15% menor que os US$ 933 milhões registrados no mesmo trimestre do ano anterior. A queda nas ações da Sylvamo reflete a decepção dos investidores com os resultados abaixo do esperado tanto em lucros quanto em receita.
"Entregamos resultados no segundo trimestre alinhados com nossas perspectivas, superando um impacto cambial desfavorável de US$ 13 milhões enquanto navegamos pelo trimestre com o maior volume de paradas planejadas para manutenção em mais de cinco anos", disse Jean-Michel Ribiéras, Presidente do Conselho e CEO da Sylvamo.
O EBITDA ajustado da empresa foi de US$ 82 milhões com margem de 10%, abaixo dos US$ 90 milhões com margem de 11% no primeiro trimestre. O declínio foi atribuído principalmente às despesas com paradas planejadas para manutenção, que aumentaram em US$ 39 milhões em comparação ao trimestre anterior.
Por segmento, a Europa registrou prejuízo operacional de US$ 38 milhões, enquanto o lucro operacional da América Latina caiu drasticamente para US$ 2 milhões, ante US$ 26 milhões no primeiro trimestre. A América do Norte foi o ponto positivo, com lucro operacional subindo para US$ 66 milhões, comparado aos US$ 42 milhões anteriores.
Para o futuro, a Sylvamo forneceu orientação para o terceiro trimestre com EBITDA ajustado entre US$ 145 milhões e US$ 165 milhões, significativamente maior que o segundo trimestre, já que a empresa espera se beneficiar da ausência de paradas planejadas para manutenção, volumes melhorados e melhor desempenho operacional.
"Com 85% das paradas planejadas para manutenção do ano já realizadas, estamos posicionados para um desempenho mais forte no segundo semestre, pois esperamos demanda sazonalmente mais forte na América do Norte e América Latina, além de melhor desempenho operacional", acrescentou Ribiéras.
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