Ibovespa fecha em queda pressionado por Petrobras, mas sobe em semana marcada por resultados corporativos
Investing.com - A Novartis (SIX:NOVN) divulgou nesta quinta-feira um aumento de 24% no lucro líquido do segundo trimestre, atingindo US$ 4 bilhões, com as vendas de terapias-chave, incluindo Kisqali e Entresto, impulsionando o desempenho nos EUA. O lucro por ação aumentou 29%, chegando a US$ 2,07, beneficiado por uma menor quantidade média de ações.
As vendas líquidas cresceram 12%, alcançando US$ 14,1 bilhões, com os EUA contribuindo com US$ 6,2 bilhões, um aumento de 21%. As vendas fora dos EUA atingiram US$ 7,8 bilhões, um crescimento de 6%, ou 4% em moeda constante.
O volume adicionou 12 pontos percentuais ao crescimento, parcialmente compensado por uma queda de 2 pontos devido à concorrência de genéricos. Câmbio e preços contribuíram com 1 ponto percentual cada.
As vendas do Kisqali subiram 64%, chegando a US$ 1,2 bilhão, enquanto o Entresto cresceu 24%, atingindo US$ 2,4 bilhões. O Kesimpta aumentou 35%, alcançando US$ 1,1 bilhão.
Scemblix e Leqvio registraram cada um US$ 298 milhões em receita, um aumento de 82% e 64%, respectivamente. O Cosentyx cresceu 7%, chegando a US$ 1,6 bilhão.
O lucro operacional aumentou 21%, atingindo US$ 4,9 bilhões, com a margem melhorando para 34,6% das vendas, em comparação com 32,1% anteriormente.
O lucro operacional central, que exclui itens como amortização e custos legais, aumentou 20%, chegando a US$ 5,9 bilhões. A margem central subiu para 42,2%, de 39,6%.
O lucro bruto aumentou para US$ 11,5 bilhões, comparado aos US$ 9,7 bilhões anteriores. O custo dos produtos vendidos diminuiu para 23,6% das vendas, ante 25,4%.
Os gastos com pesquisa e desenvolvimento aumentaram 15%, atingindo US$ 2,7 bilhões, ou 19,4% das vendas. As despesas de vendas, gerais e administrativas subiram para US$ 3,4 bilhões, mas diminuíram ligeiramente como percentual das vendas.
Outras receitas mais que dobraram, chegando a US$ 782 milhões. As despesas com juros subiram para US$ 289 milhões, ante US$ 246 milhões.
Outros itens financeiros passaram de um ganho de US$ 75 milhões para uma perda de US$ 41 milhões. A taxa efetiva de imposto caiu para 11,2%, de 15,5%, refletindo mudanças nas posições fiscais e no mix de lucros.
O fluxo de caixa livre aumentou 37%, atingindo US$ 6,3 bilhões. O caixa líquido das atividades operacionais totalizou US$ 6,7 bilhões, acima dos US$ 4,9 bilhões do ano anterior.
No primeiro semestre, o lucro líquido aumentou 29%, chegando a US$ 7,6 bilhões. As vendas foram de US$ 27,3 bilhões, um aumento de 12%. O lucro operacional cresceu 29%, atingindo US$ 9,5 bilhões.
O lucro operacional central alcançou US$ 11,5 bilhões, um aumento de 21%. O lucro por ação aumentou 34%, chegando a US$ 3,91. O fluxo de caixa livre para o semestre totalizou US$ 9,7 bilhões, um aumento de 46%.
A dívida financeira total era de US$ 30,8 bilhões no final de junho, em comparação com US$ 29,6 bilhões no final de 2024.
A dívida líquida aumentou para US$ 23,8 bilhões, ante US$ 16,1 bilhões. O caixa e equivalentes diminuíram para US$ 6,7 bilhões, de US$ 11,5 bilhões, após pagamentos de dividendos de US$ 7,8 bilhões e US$ 5,5 bilhões em recompras de ações.
As vendas em oncologia cresceram 22%, atingindo US$ 4,3 bilhões, lideradas por Kisqali, Pluvicto e Scemblix. As vendas cardiovasculares, renais e metabólicas aumentaram 28%, chegando a US$ 2,7 bilhões.
A área de neurociência cresceu 19%, atingindo US$ 1,5 bilhão. Imunologia subiu 10%, chegando a US$ 2,5 bilhões. As marcas estabelecidas caíram 8%, para US$ 3,1 bilhões, com quedas em Lucentis, Tasigna e Promacta.
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