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Investing.com — A TotalEnergies (EPA:TTEF) reportou uma queda de 18% no lucro ajustado no primeiro trimestre, já que a redução nas margens de refino e os preços mais baixos de energia compensaram o aumento na produção de petróleo e gás, fazendo suas ações caírem mais de 3% na quarta-feira.
A empresa francesa registrou um lucro líquido ajustado de US$ 4,2 bilhões, abaixo dos US$ 5,1 bilhões do ano anterior.
O lucro líquido atribuível aos acionistas caiu 33% para US$ 3,9 bilhões. O EBITDA ajustado foi de US$ 10,5 bilhões, uma queda de 9% em relação ao ano anterior.
O fluxo de caixa operacional totalizou US$ 2,6 bilhões, com forte queda em relação ao trimestre anterior devido a mudanças sazonais no capital de giro. O fluxo de caixa das operações, excluindo o capital de giro, foi de US$ 7 bilhões, um declínio de 14% em relação ao ano passado.
A produção de petróleo e gás aumentou 4% em relação ao ano anterior, chegando a 2,56 milhões de barris de óleo equivalente por dia, impulsionada por expansões no Brasil, Estados Unidos, Malásia e Argentina. A empresa reafirmou sua meta de crescimento de produção de mais de 3% para o ano.
A divisão de Exploração e Produção gerou US$ 2,5 bilhões em lucro operacional ajustado, um aumento de 6% em relação ao trimestre anterior.
As operações de GNL contribuíram com US$ 1,3 bilhão, uma queda de 10% em relação ao trimestre anterior, mas um aumento em relação ao ano anterior, à medida que os preços globais se suavizaram.
A divisão de Energia Integrada reportou uma receita de US$ 506 milhões, com a produção líquida de energia aumentando 18% para 11,3 terawatt-horas, ajudada pelo aumento da capacidade renovável e de geração a gás. A capacidade instalada de geração renovável atingiu 27,8 gigawatts.
As operações de downstream foram afetadas por margens persistentemente fracas na Europa. O segmento de Refino e Químicos registrou uma queda de 69% na receita ano a ano, para US$ 301 milhões, com problemas operacionais em refinarias-chave aumentando a pressão. A receita de Marketing e Serviços caiu para US$ 240 milhões.
Os investimentos da Total aumentaram para US$ 4,9 bilhões, incluindo aquisições em ativos solares, hidrelétricos e upstream. A empresa devolveu US$ 2 bilhões aos acionistas por meio de recompras e confirmou um dividendo provisório de €0,85 por ação, um aumento de 7,6% em relação a 2024.
A empresa informou que suas emissões de gases de efeito estufa de Escopo 1 e 2 caíram 13% em relação ao trimestre anterior, em grande parte devido à redução de queima de gás e desinvestimentos de ativos.
A TotalEnergies manteve sua orientação para aumentar a produção de hidrocarbonetos em mais de 3% em 2025 e confirmou planos de investimento para o ano inteiro de US$ 17 bilhões a US$ 17,5 bilhões, com US$ 4,5 bilhões dedicados à energia de baixo carbono.
O retorno sobre o patrimônio líquido foi de 15,1%, com retorno sobre o capital empregado de 13,2%. A empresa alertou para a continuidade da volatilidade nos preços do petróleo e margens de refino fracas no curto prazo.
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