A Argentina manteve um superávit comercial pelo décimo mês consecutivo em setembro, com analistas projetando uma acumulação total de aproximadamente 16 bilhões de dólares em reservas de moeda forte desde que o Presidente Javier Milei iniciou seu mandato. A estimativa mediana dos analistas indica um superávit de 1,28 bilhão de dólares para setembro, contribuindo para um superávit total de cerca de 16,5 bilhões de dólares desde dezembro.
O país, que enfrenta taxas de inflação elevadas, recessão econômica e diminuição das reservas de moeda estrangeira, tem observado uma mudança em relação ao padrão de déficits comerciais que eram comuns no ano anterior. Milei, que assumiu o cargo com promessas de reformas econômicas significativas, tem supervisionado essa mudança na dinâmica comercial do país.
As exportações têm mostrado sinais de melhoria, particularmente nos setores de agricultura, mineração e hidrocarbonetos, de acordo com Milagros Suardi, economista da Eco Go. A Argentina é reconhecida como uma das principais exportadoras de soja e milho e possui substanciais reservas de petróleo e gás de xisto, além de significativos depósitos de lítio, cruciais para a produção de baterias.
Pablo Besmedrisnik, economista da consultoria VDC, atribuiu o superávit em parte ao aumento da produção doméstica de energia, que ajudou a reverter o profundo déficit energético observado nos anos anteriores. Besmedrisnik prevê que o setor de energia encerrará 2024 com um superávit entre 4,2 bilhões e 5 bilhões de dólares, impulsionado principalmente pela maior produção local de hidrocarbonetos e pela redução da demanda de energia devido aos níveis mais baixos de atividade econômica.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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