Operadores elevam apostas sobre cortes de juros pelo Fed após dados de inflação dos EUA
O Banco Central Europeu (BCE) cortou suas principais taxas de juros em 25 pontos-base, após concluir reunião de política monetária nesta quinta-feira, 5, à medida que a inflação da zona do euro desacelerou para nível inferior à meta oficial e em meio a persistentes temores sobre os efeitos da política tarifária do governo Trump na atividade econômica. Desta forma, a taxa de depósito foi reduzida de 2,25% a 2%, a de refinanciamento, de 2,40% a 2,15%, e a de empréstimos, de 2,65% a 2,40%.
A decisão, que veio em linha com a expectativa de analistas, dá continuidade ao ciclo de relaxamento monetário iniciado pelo BCE em junho do ano passado. O anúncio de hoje marca a oitava redução dos juros básicos da zona do euro desde então.
O novo corte nos custos dos empréstimos vem dias após dados preliminares mostrarem que a taxa anual de inflação ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês) do bloco desacelerou para 1,9% em maio, ficando abaixo da meta de 2% do BCE.
O ajuste monetário do BCE também ocorre em um momento de incertezas sobre as negociações comerciais entre a União Europeia e os EUA, após o governo Trump suspender tarifas "recíprocas" de 20% sobre importações da região por 90 dias, no começo de abril.