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BCE pode provocar “megainflação” com corte de juros em meio a aumento de gastos

Publicado 09.06.2024, 11:14
Atualizado 09.06.2024, 16:02
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Investing.com - O Banco Central Europeu (BCE) foi um dos primeiros do G7 a reduzir as taxas de juros recentemente. Enquanto alguns investidores ainda sonham com uma era de juros zero ou negativos na região, Michael Every, analista do Rabobank, prevê um futuro nebuloso.

Ele acredita que a economia da Zona do Euro tende agora a ganhar força, o que pode aumentar a pressão sobre os preços. Em sua visão, os bancos centrais poderão tentar minimizar a situação, falando em um desvio “temporário” rumo à meta de inflação de 2%; contudo, logo será difícil esconder o problema, que pode acabar sendo muito mais grave do que o previsto.

Segundo o analista, Washington não para de aumentar seus gastos, razão pela qual será impossível solucionar a crise. Esses gastos são um dos principais motores para a inflação. Caso o Federal Reserve Fed venha a cortar as taxas de juros, pode acabar tendo que recuar diante da situação.

O especialista do Rabobank ressalta que as condições políticas e geopolíticas atuais não comportam uma inflação estável de 2%. “Parlamento, Senado e bancos centrais baseiam-se em previsões de inflação totalmente equivocadas”, adverte, dizendo ainda: "Devido à tensão geopolítica, é necessário aumentar os gastos com defesa. A meta de 2% do PIB torna-se obsoleta, sendo mais realista um patamar entre 3,5% e 4%."

Ele continua explicando que os volumosos gastos com defesa, subsídios, benefícios sociais e a transição energética, juntos, têm grandes chances de superar 6% do PIB por ano. Ignorar que isso possa inflacionar a economia é pura ingenuidade.

Diante dos eventos internacionais, o combate à inflação se assemelha a uma “guerra”, avalia. “Quem aposta em uma redução drástica das taxas de juros precisa estar ciente dos riscos envolvidos”.

Every cita também o General George S. Patton:

"A guerra é um empreendimento brutal e letal. Você deve desferir golpes mortais no inimigo ou ele o fará. Avance implacavelmente. Quando estiver cercado pelo caos e perceber que a sujeira em seu rosto é, na verdade, sangue e vísceras de quem antes era seu aliado, você saberá como agir. Não quero ouvir 'estou mantendo minha posição'. Não estamos aqui para segurar nada, deixe que os alemães o façam. Estamos sempre avançando, e não temos interesse algum em manter nada além do controle sobre o inimigo. Estamos esmagando-os sem trégua."

Segundo o analista, cortes nas taxas de juros não solucionarão os problemas futuros e certamente não nos darão a vitória sobre a inflação. "Nossa batalha contra a inflação só será vencida quando a política e a geopolítica se estabilizarem. Até lá, muitos desafios ainda nos aguardam".

Os tempos de novas altas históricas constantes nos mercados financeiros terminaram, a menos que os bancos centrais desconsiderem a alta inflação de dois dígitos em prol de uma economia de guerra. Nesse cenário, a maioria dos investidores privados ficará sem recursos para investir, pois a sobrevivência será a prioridade.

Recentes dados da Austrália já indicam uma mudança no sentimento do mercado, e o esperado ciclo de cortes nas taxas de juros pode acabar antes mesmo de começar.

"O aumento de 4,8% nos empréstimos imobiliários e de 5,6% nos empréstimos para investidores na Austrália são indicativos que não deveríamos considerar reduzir as taxas de juros. Cada dólar australiano investido em uma nova residência ou em especulação de curto prazo é um recurso não alocado ao setor militar-industrial, essencial para garantir o futuro do país", conclui.

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