Garanta 40% de desconto
💎 WSM subiu +52.1% desde que foi selecionada por nossa estratégia de IA em dezembro. Acesse todas as açõesAssine agora

Desemprego no Brasil cai a 14,1% no 2º tri, mas mercado de trabalho ainda busca recuperação

Publicado 31.08.2021, 09:26
Atualizado 31.08.2021, 10:20
© Reuters. Mulher fotografa cartazes com oportunidades de emprego no centro de São Paulo
30/09/2020
REUTERS/Amanda Perobelli

© Reuters. Mulher fotografa cartazes com oportunidades de emprego no centro de São Paulo 30/09/2020 REUTERS/Amanda Perobelli

(Corrige título para taxa de 14,1%, não 14,4%)

Por Camila Moreira

SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil chegou ao final do segundo trimestre com queda na taxa de desemprego devido ao aumento da ocupação, mas ainda com 14,4 milhões de pessoas sem trabalho e com o mercado ainda buscando recuperar-se da crise recente.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a taxa de desemprego chegou a 14,1% no trimestre até junho, de 14,6% nos três meses até maio.

O resultado da Pnad Contínua mostrou queda em relação à taxa de 14,7% vista no primeiro trimestre, mas ainda ficou bem acima dos 13,3% no mesmo período de 2020.

A mediana das previsões em pesquisa da Reuters era de que a taxa ficaria em 14,4% no período.

Com o mercado de trabalho ainda buscando se recuperar da crise provocada pela Covid-19, a população enfrenta disparada da inflação e consequente aumento dos juros.

Nos três meses até junho, eram 14,444 milhões de desempregados no Brasil, o que representa uma queda de 2,4% na comparação com o primeiro trimestre, mas alta de 12,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Por sua vez, o total de pessoas ocupadas aumentou 2,5% sobre os três primeiros do ano e chegou a 87,791 milhões, e ainda subiu 5,3% sobre o segundo trimestre de 2020.

"A desocupação subiu muito em 2020. Ela segue alta, mas tem mostrado retração nos últimos trimestres, mas ainda longe de ter uma melhora que recupere as perdas de 2020", explicou a analista da pesquisa, Adriana Beringuy.

Com esse aumento, o nível de ocupação subiu 1,2 ponto percentual, para 49,6%, mas isso ainda indica que menos da metade da população em idade para trabalhar está ocupada no país.

“O crescimento da ocupação ocorreu em várias formas de trabalho. Até então vínhamos observando aumentos no trabalho por conta própria e no emprego sem carteira assinada, mas pouca movimentação do emprego com carteira", destacou Beringuy.

Mas no segundo trimestre o contingente de empregados com carteira no setor privado aumentou em 618 mil pessoas em relação aos três primeiros meses do ano, chegando a 30,189 milhões.

Ainda assim, sem carteira assinada, eram 10,023 milhões de trabalhadores no segundo trimestre, um aumento de 3,4% sobre o primeiro.

O IBGE ainda destacou o trabalho por conta própria no período, que atingiu o patamar recorde de 24,839 milhões de pessoas, um crescimento de 4,2% na comparação com o trimestre anterior.

O aumento da ocupação no segundo trimestre deveu-se, principalmente, a atividades relacionadas a alojamento e alimentação (9,1%), construção (5,7%), serviços domésticos (4,0%) e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (3,8%).

© Reuters. Mulher fotografa cartazes com oportunidades de emprego no centro de São Paulo
30/09/2020
REUTERS/Amanda Perobelli

A pesquisa mostrou ainda que os trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas --aqueles que trabalham menos horas do que poderiam trabalhar-- chegou a um recorde de 7,543 milhões de pessoas no segundo trimestre, um aumento de 7,3% sobre o período anterior.

Além disso, o rendimento médio real dos trabalhadores caiu 3,0% em relação aos três primeiros meses do ano, a 2.515 reais. Na comparação anual, houve redução de 6,6%.

"As condições do mercado de trabalho devem continuar em uma tendência de recuperação gradual. A maior mobilidade, o aumento da confiança das empresas e a retomada de serviços prestados às famílias são os principais motores por trás dessa perspectiva", disse em nota o economista da XP Rodolfo Margato, citando entretanto os riscos das pressões inflacionárias e da crise hídrica.

Últimos comentários

País dos "empreendedores do MEI" (vulgo entregadores de aplicativo) e INFORMAIS ??? É isso que estão comemorando??? *** Brasil il il il *** do "futuro" EX-portador de tecnologia e ciência ; )
se tivéssemos um pais unido para resolver os problemas que realmente interessam e não cada um defendendo seus interesses pessoais, era para estarmos voando.
exato amigo, mas a ideologia sobe a cabeça e os alienados pela mídia só querem saber do próprio umbigo
Com essa nova reforma trabalhista que o guedes economista de taubate propôs vai mascarar bonito e mais ainda esses números... migalhas para o escravo trabalhador
O Brasil e resiliente ja vencemos o cancer da esquerda e agora o virus chines
se não fosse o covid estaríamos voando....
Me desculpe, mas nos EUA também teve (tem) COVID e está voando ; )
números manipulados tem muito mais...com esse desgoverno eu não acredito em nada mais!!!
ata. vc um qualquer sabe da vdd
então quer dizer que os números da era do PT eram verdadeiros??? kkk é como acreditar em Papai Noel.
Fique em casa, a economia a gente vê depois.
 Quem sabe se o governo do PT, Lula e Dilma tivessem investido em ciência e tecnologia poderiamos ter uma vacina nacional logo no inicio da pandemia., vá se informar antes de defecar pelos dedos.
Não consigo acreditar que tem gente que se deixa manipular pela CPI patética da covid.... manipulada por corruptos...
sem mimimi?? já estamos na frente de grandes potências mundiais em questão da vacina, esse papinho furado já não cola mais
Somando todos aqueles que precisam de emprego temos mais de 25%. Com esta oferta, os salários diminuem e diante da inflação que se aproxima de 10% temos uma redução no poder de compra, aumento da desigualdade e pobreza.
Verdade.. vamos ficar em casa e viver de bolsa familia galera.. kkkkkk
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.