A despeito de acreditar que há motivos para se comemorar no que tange à inflação global, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, destaca que o movimento de desinflação está diminuindo de intensidade nos últimos tempos. "Essa desinflação mais lenta no mundo decorre da contaminação pelo mercado de trabalho mais aquecido", reiterou Campos Neto durante participação na manhã desta quarta-feira na 25ª Conferência Anual Santander (BVMF:SANB11), que está sendo realizada pelo banco na cidade de São Paulo nesta semana.
Nos Estados Unidos, alertou o banqueiro central, as propostas debatidas na campanha presidencial pelos dois principais candidatos são inflacionárias, o que merece ser observado com mais atenção.
Outro foco de atenção nos Estados Unidos, de acordo com o presidente do BC, é que não há sinais sendo dados na direção da austeridade fiscal naquele país.