Ibovespa sobe com NY, para 137 mil pontos, mirando ganhos de 14% no 1º semestre

Publicado 30.06.2025, 07:50
Atualizado 30.06.2025, 11:10
© Reuters.  Ibovespa sobe com NY, para 137 mil pontos, mirando ganhos de 14% no 1º semestre

No primeiro dia da semana, o último de junho, do terceiro trimestre e do primeiro semestre, o Ibovespa mira alta, mas o ritmo é moderado, diante do ganho também tímido das bolsas em Nova York e da elevação de 0,21% do minério de ferro nesta segunda-feira, 30, em Dalian.

A semana é mais curta nos Estados Unidos por conta do feriado de Independência (4 de Julho) e tem como um destaque o relatório oficial de emprego do país em junho, cuja divulgação foi antecipada para quinta-feira. Aqui, dados fiscais e do mercado de trabalho concentram as atenções.

Internamente, pesam no Índice Bovespa o recuo do petróleo no exterior e a cautela com o cenário econômico brasileiro, no momento de elevadas incertezas fiscais. Nesta manhã,o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), negou que o governo teria sido traído na votação que derrubou o decreto do IOF.

Na semana passada, a Advocacia-Geral da União (AGU), a pedido do governo, iniciou estudos técnicos para acionar o STF contra a derrubada do decreto que havia elevado o IOF. "Isso pode pegar e trazer bastante volatilidade", estima Alison Correia, analista de investimentos e cofundador da Dom Investimentos.

No Boletim Focus de hoje as projeções de inflação ainda seguiram elevadas, com alívio apenas em 2025, com o horizonte relevante sendo mantido. Para 2026 e 2027, as estimativas permaneceram em 4,50% e 4,00%, pela, ordem.

A expectativa para a inflação suavizada nos próximos 12 meses passou de 4,69% para 4,68% e a projeção para o IGP-M cedeu de 3,70% para 2,37%. Por ora, as estimativas para a taxa Selic ficaram inalteradas: 15% (2025), 12,50% (2026), 10,50% (2027).

"Apesar da melhora na margem não houve alteração nas perspectivas para prazos mais longos, dentro do horizonte relevante da política monetária", observa o economista André Perfeito. Conforme ele, neste sentido o Banco Central deve manter sua política monetária no atual patamar contracionista por mais tempo.

Além do Focus, hoje foi divulgado o resultado do setor público consolidado (Governo Central, Estados, municípios e estatais, à exceção de Petrobras (BVMF:PETR4) e Eletrobras (BVMF:ELET3)). Em maio, houve déficit primário de R$ 33,740 bilhões em maio, após um saldo positivo de R$ 14,150 bilhões em abril, informou o Banco Central. O déficit foi menor que a estimativa mais otimista colhida na pesquisa Projeções Broadcast, que apontava um saldo negativo de R$ 37,50 bilhões.

À tarde, sairá o Caged. A mediana das estimativas do mercado indica criação líquida de 171,8 mil vagas em maio, após saldo positivo de 257.528 de postos de trabalho em abril.

Apesar da indefinição, o principal indicador da B3 (BVMF:B3SA3) caminha para fechar o primeiro semestre com valorização forte. Até as 10h35, os ganhos eram de 14,08%, sendo uma das Bolsas que mais sobem no mundo, diz Correia. "Hoje devemos ter muita volatilidade, muitas distorções de preço, sem dúvidas. Temos fechamento de trimestre e fechamento de semestre", completa o analista da Dom Investimentos.

Na sexta-feira, o Ibovespa fechou em baixa de 0,18%, aos 136.865,79 pontos.

Às 10h41 desta segunda-feira o Índice Bovespa subia 0,51%, aos 137.559,47 pontos, após cair na mínima a 136.429,87 pontos, ante abertura em 136.865,19 pontos.

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