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Inflação ao produtor na Índia cai mais do que o esperado em setembro

Publicado 14.10.2022, 03:56
Atualizado 14.10.2022, 10:48
© Reuters.

Por Ambar Warrick

Investing.com – A inflação no atacado da Índia caiu mais do que o esperado em setembro, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, graças principalmente ao recuo dos preços dos combustíveis e de alimentos, diante do arrefecimento dos mercados globais de commodities.

O índice de preços no atacado, que mede os custos para os produtores do país, corrigiu para 10,70% em setembro, abaixo das expectativas de 11,50% e da leitura do mês passado, de 12,41%.

Mas o dado continuou no território de dois dígitos pelo décimo oitavo mês consecutivo, mantendo a porta aberta para mais elevações de juros por parte do Reserve Bank - Banco Central da Índia - neste ano.

No mês passado, o banco central indiano elevou os juros em 50 pontos-base, sua quinta alta consecutiva no ano, na tentativa de conter a alta da inflação no país.

A inflação de combustíveis recuou levemente no mês, com os mercados petrolíferos registrando seu pior mês em mais de dois anos em setembro. Os custos com alimentos também recuaram em relação às máximas anuais.

Mas as pressões de custo persistiam no varejo. A alta dos preços de alimentos e combustíveis fez com que o índice de preços ao consumidor avançasse mais do que o esperado em setembro, elevando a pressão sobre a atividade econômica do país.

A profunda desvalorização da rúpia, que tocou a mínima recorde contra o dólar na semana passada, também contribuiu para recrudescer as pressões de custo, na medida em que as importações ficaram mais caras. Isso afetou sobretudo os setores mais dependentes de combustíveis, dado que a Índia importa cerca de 80% do petróleo consumido no país.

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A rúpia esboçou uma reação tímida com o dado de inflação de sexta-feira, recuando 0,3%, ainda perto das mínimas recordes de mais de 82 contra a moeda americana.

O Reserve Bank da Índia cortou levemente sua projeção de crescimento econômico no ano fiscal de 2023, citando a continuidade das pressões de preços. O banco central também recorreu às suas reservas internacionais, intervindo nos mercados de câmbio, a fim de respaldar a rúpia.

Mas a instituição enfrenta uma difícil batalha para dar suporte à moeda do país, uma vez que a elevação de juros nos EUA acabou afetando a maioria das divisas de países emergentes neste ano. E a expectativa de piora nas perspectivas econômicas globais deve reduzir o apetite para o risco na rúpia.

Ainda assim, a Índia deve ter um desempenho muito melhor do que a maioria das principais economias neste ano. O Fundo Monetário Internacional prevê que o crescimento econômico do país será de 6,1% neste ano, bem acima das quatro maiores economias do planeta.

O BC indiano espera que a atividade econômica cresça em torno de 7% no ano fiscal de 2023.

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