Investing.com – A inflação americana medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,2% em julho, conforme previsto, após ter apresentado variação negativa de 0,1% no mês anterior. O indicador em doze meses recuou de 3% para 2,9%.
Já o núcleo mensal, que exclui alimentos e energia, subiu 0,2%, conforme previsto, ante 0,1% anterior. Assim, o núcleo em doze meses passou de 3,3% para 3,2%.
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De acordo com o Bureau of Labor Statistics, a inflação para moradia subiu 0,4% na leitura de julho, atingindo quase 90% do aumento mensal no índice geral. “O índice de energia permaneceu inalterado durante o mês, após ter declinado nos dois meses anteriores. O índice de alimentos aumentou 0,2% em julho, repetindo a variação de junho. O índice de alimentos consumidos fora de casa subiu 0,2% durante o mês, e o índice de alimentos consumidos em casa aumentou 0,1%”, detalhou o Bureau.
Considerando o núcleo, as altas foram puxadas por moradia, seguro de veículo automotor, mobiliário e operações domésticas, educação, recreação e cuidados pessoais. Por outro lado, recuaram os preços de carros e caminhões usados, cuidados médicos, tarifas aéreas e vestuário.
Após a divulgação dos dados, às 9h40 (de Brasília), Nasdaq 100 Futuros subia 0,07%, S&P 500 Futuros ganhava 0,09% e o Dow Jones Futuros recuava 0,03%. O Ibovespa Futuros apresentava valorização de 0,04% e o dólar hoje caía 0,03%% a R$5,4524.
Esta foi mais uma leitura de trajetória benigna na inflação ao consumidor, segundo William Castro Alves, estrategista-chefe da Avenue. “Agora são quatro leituras mais brandas. Desde o dado de abril temos visto uma dinâmica favorável dos índices de inflação”.
Danilo Igliori, economista-chefe da Nomad, concorda. “As reações do mercado foram tímidas após a divulgação, mas os números ajudam a manter a visão de que o ciclo de cortes vai mesmo iniciar em setembro”.