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IPCA de março reforça que BC não tem espaço para parar aperto monetário, diz Credit Suisse

Publicado 08.04.2022, 13:18
Atualizado 08.04.2022, 13:21
© Reuters. Homem entrega manga a vendedora em mercado de rua no Rio de Janeiro
08/07/2021
REUTERS/Amanda Perobelli
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SÃO PAULO (Reuters) - O maior IPCA para março desde o início do Plano Real corrobora a expectativa de que o Banco Central terá de continuar a subir os juros depois de maio, disse o Credit Suisse (SIX:CSGN) em relatório nesta sexta-feira.

"O resultado de hoje reforça nosso cenário de que o Banco Central precisará revisar suas projeções de inflação de 6,3% para 2022 e 3,1% para 2023 e, em seguida, revisar seu cenário-base para a política monetária de interromper o ciclo de aperto em maio", disseram Solange Srour, Lucas Vilela e Rafael Castilho.

Os profissionais do banco, surpresos com o número do IPCA, seguem estimando que o BC elevará a Selic em 100 pontos-base em maio, 75 pontos-base em junho e 50 pontos-base em agosto, levando a taxa para 14,0%, dos atuais 11,75%.

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Por ora, contudo, não revisaram a projeção para a inflação, que segue em 7,8% para 2022, uma vez que, argumentam, a surpresa com o IPCA de março provavelmente será compensada pela recente queda nos preços do petróleo.

"No entanto, continuamos a ver um risco de alta para a inflação neste ano, uma vez que a inflação continua surpreendentemente alta, muito generalizada e a inflação global continua acelerando", disseram.

"Os riscos para 2023 também estão voltados para cima, e, como destacamos, a inércia no Brasil aumenta com o aumento da inflação corrente."

© Reuters. Homem entrega manga a vendedora em mercado de rua no Rio de Janeiro
08/07/2021
REUTERS/Amanda Perobelli

Por outro lado, a taxa de câmbio é vista pelo Credit Suisse como um dos principais fatores que podem sustentar o processo de desinflação.

"Se a moeda continuar se valorizando e permanecer por um período considerável em patamar mais valorizado, vemos espaço para um cenário mais favorável para a inflação em 2023, que o Banco Central poderia usar para justificar o fim do ciclo de aperto em junho."

 

(Por José de Castro)

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