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IPCA-15, prévia da inflação oficial, recua 0,07% em julho, abaixo do esperado

Publicado 25.07.2023, 09:03
© Reuters.
SANB11
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Investing.com - O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), prévia da inflação oficial, recuou 0,07% em julho, contra projeção de diminuição de 0,01% e dados anteriores de alta de 0,04%. Dessa forma, o indicador em doze meses passou de 3,40% para 3,19%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No ano, o IPCA-15 acumula alta de 3,09%. Em julho de 2022, o indicador registrou variação positiva de 0,13%.

Segundo o IBGE, o dado de julho foi resultado das retrações registradas em grupos como habitação, com queda de 0,94%, e alimentação e bebidas, com diminuição de 0,40%.

Preços de artigos de residência e comunicação registraram desvalorizações de 0,40% e 0,17%, respectivamente. O maior impacto e maior variação altista foi do grupo de transportes, que subiu 0,63%.

Daniel Karp e Adriano Valladão, economistas do Santander Brasil (BVMF:SANB11), apontam que, em termos qualitativos, o indicador foi melhor do que as leituras anteriores, com a desaceleração do núcleo de serviços. “A impressão continua mostrando a inflação melhorando na margem, e agora mesmo com a parte mais rígida dela (principalmente serviços) também esfriando”, avaliam.

O economista André Perfeito concorda com a surpresa da melhora a qualitativa do indicador, incluindo os núcleos de serviços subjacentes. “Este era um dos temas que mais tiravam o sono do mercado, mas que por ora sai da mesa dos economistas na Faria Lima”.

Para Perfeito, os dados levam a crer no corte da Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em 0,50 ponto percentual, mesmo com temores a respeito dos juros de longo prazo. “A batalha pelo curto prazo foi ganha pelo governo junto com BCB, cabe agora ganharem o longo prazo através do comunicado da Selic e nesse caso a responsabilidade é do BCB em argumentar - dentro do que acredita - a trajetória da inflação brasileira”.

Maykon Douglas, economista da Highpar, acredita que, como tem ocorrido nas últimas leituras, “muito dessa desinflação mais evidente no IPCA permanece concentrada em itens mais voláteis. No entanto, as condições para a dita inflexão parcimoniosa dos juros pelo Copom em agosto estão dadas”.

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