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Mercados estão mais confiantes de que a redução do balanço patrimonial do Fed tem espaço para ocorrer

Publicado 06.11.2024, 09:26
Atualizado 06.11.2024, 09:31
© Reuters. Sede do Fed em Washingtonn14/06/2022. REUTERS/Sarah Silbiger/File Photo
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Por Michael S. Derby

NOVA YORK (Reuters) - Os mercados financeiros estão indo para a reunião desta semana do Federal Reserve com mais clareza do que há algum tempo sobre as perspectivas para a redução do balanço patrimonial em andamento do banco central dos Estados Unidos, e aqueles que acompanham de perto o processo veem sua continuidade no próximo ano, mesmo com o Fed continuando a reduzir a taxa de juros.

Essa clareza está amplamente ligada a um novo índice do Fed de Nova York que mapeia as pressões na liquidez de curto prazo do mercado. Chamado de Reserve Demand Elasticity, ele parece antecipar a escassez de liquidez e, em sua primeira apresentação, mostrou que os mercados monetários ainda estão cheios de dinheiro.

Isso, por sua vez, significa que o Fed não enfrenta nenhum obstáculo sério para continuar com o processo, que já dura dois anos, de retirar títulos de seu balanço patrimonial, o que é conhecido como aperto quantitativo.

"Acreditamos que o esgotamento durará até (o primeiro trimestre) e talvez até além, a julgar pela nova medida de Reserve Demand Elasticity em tempo real do Fed de Nova York", disseram analistas da LH Meyer em uma nota de pesquisa no final do mês passado. Uma pesquisa do Fed de Nova York realizada antes da reunião de política monetária de setembro previa que o aperto quantitativo terminaria na primavera (do Hemisfério Norte) do próximo ano.

O índice do Fed de Nova York e suas conclusões vão ao cerne de um dos principais componentes do regime de política monetária do Fed, que é extrair a liquidez desnecessária que ele adicionou aos mercados durante a pandemia da Covid-19 e suas consequências.

O Fed comprou agressivamente Treasuries e títulos hipotecários a partir de março de 2020, primeiro para estabilizar os mercados e depois para adicionar estímulo quando sua principal ferramenta de política monetária, a taxa básica de juros, estava em níveis próximos a zero.

© Reuters. Sede do Fed em Washington
14/06/2022. REUTERS/Sarah Silbiger/File Photo

Essas compras mais do que dobraram o balanço patrimonial do Fed, atingindo um pico de cerca de 9 trilhões de dólares em 2022. Nesse mesmo ano, o Fed começou a permitir que os títulos de sua propriedade vencessem e não fossem substituídos, e já se desfez de cerca de 2 trilhões de dólares desses títulos até o momento. Nessa recente pesquisa do Fed de Nova York, os mercados calcularam que a carteira do Fed reduziu para cerca de 6,4 trilhões de dólares.

O Fed pretende retirar liquidez suficiente para que possa manter um controle firme sobre a taxa de juros e permitir períodos normais de volatilidade do mercado monetário. O desafio é que não há uma maneira clara de saber até onde levar o aperto quantitativo.

O diretor do Fed Christopher Waller disse em 14 de outubro que "não existe uma teoria econômica que defina o tamanho do balanço patrimonial de um banco central". Em termos de quando a aperto quantitativo pode terminar, o presidente do Fed de Nova York, John Williams, disse em 10 de outubro: "Na verdade, não sei, porque isso depende do que acontecer" com as taxas do mercado monetário.

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