Moody’s Analytics eleva projeção de crescimento para América Latina de 2,1% para 2,2%

Publicado 18.08.2025, 13:39
© Reuters Moody's Analytics eleva projeção de crescimento para América Latina de 2,1% para 2,2%

A Moody’s Analytics elevou a projeção de crescimento para a América Latina em 2025 de 2,1% para 2,2%, considerando que a maior parte da região teve um desempenho melhor do que o esperado no primeiro trimestre, com destaque para Argentina, Brasil e Chile.

A economia da América Latina expandiu 3,1% no primeiro trimestre de 2025 ante mesmo período de 2024, melhor do que a projeção da Moody’s feita em dezembro de uma expansão de 2,6%.

Para o Brasil especificamente, que é a maior economia da região, houve resiliência da atividade apesar dos recentes desafios fiscais e de inflação persistentemente alta, avalia a Moody’s Analytics, em relatório enviado a clientes. "Um mercado de trabalho robusto ajudou a sustentar o crescimento do consumo privado, apesar das condições monetárias restritivas."

No Chile, a indústria de mineração impulsionou a economia no primeiro trimestre, por conta de preços historicamente altos do cobre.

Na Argentina, o programa de estabilização trouxe resultados positivos, com a inflação caindo acentuadamente desde o final de 2024 e o crédito crescendo fortemente. "Os desafios permanecem, mas a economia argentina iniciou uma recuperação sólida que se prolongará até 2026", avalia.

Para a região como um todo, as moedas se valorizaram e os preços de commodities superaram expectativas, enquanto os efeitos da guerra comercial foram limitados, acrescenta.

2026

Para 2026, contudo, a Moody’s Analytics reduziu a projeção de crescimento para a América Latina de 2,5% para 2,1%. Como fatores, aponta que a incerteza gerada pela guerra comercial e outras políticas dos Estados Unidos ainda podem prejudicar a economia global, e que as eleições devem ter consequências significativas para a política econômica, confiança empresarial e estabilidade política. Além disso, restrições fiscais em países como México, Brasil e Colômbia também devem influenciar, avalia a consultoria.

O próximo ano será marcado por eleições presidenciais no Brasil, no Chile, na Colômbia e no Peru, além de eleições legislativas na Argentina.

*Conteúdo elaborado com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado

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