Investing.com - Preços do ouro estavam próximos de seu nível mais alto em cerca de sete semanas nesta terça-feira, já que agentes do mercado aguardavam um lote importante de dados econômicos dos EUA para aferir a força da maior economia do mundo e o impacto que esses dados possam ter na perspectiva de política monetária do Federal Reserve.
Os EUA deverão divulgar, às 09h30 (horário de Brasília), relatórios sobre renda pessoal e gastos pessoais em junho, este último incluindo os dados da inflação das despesas de consumo pessoal, a métrica preferida do Fed para a inflação.
Às 11h00 (horário de Brasília), o ISM publicará seu estudo da atividade industrial para julho. Dados sobre gastos com construção e vendas de automóveis também estão na agenda.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York, contratos futuros de ouro estavam cotados a US$ 1.267,88 a onça troy por volta das 04h30 (horário de Brasília), alta de US$ 1,30 ou cerca de 0,1%. Na sessão anterior, chegaram a US$ 1.270,80, seu valor mais alto desde 14 de junho.
Preços do metal amarelo encerraram a segunda-feira um pouco mais baixos, mas fecharam julho com força.
O ouro registrou um ganho de 2,2% no mês passado, seu melhor desempenho desde fevereiro, já que expectativas reduzidas de um terceiro aumento das taxas de juros do Fed este ano unidas ao aprofundamento das turbulências políticas na Casa Branca levaram o dólar à mínima de 15 meses.
A fraqueza do dólar normalmente favorece o ouro, já que fortalece o apelo do metal como ativo alternativo e torna as commodities cotadas em dólar mais baratas para detentores de outras moedas.
Ainda na divisão Comex, contratos futuros da prata estavam pouco alterados, negociados a US$ 16,78 por onça troy. Subiram a US$ 16,87 na segunda-feira, nível não visto desde 29 de junho.
Quanto a outros metais preciosos, a platina avançava 0,3% para US$ 943,20, enquanto o paládio avançava 0,1% para US$ 885,70 a onça.