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O presidente do Federal Reserve Bank de St. Louis, Alberto Musalem, expressou apoio a cortes adicionais nas taxas de juros em um futuro próximo, enfatizando que os dados econômicos guiarão as decisões de política monetária do banco central.
Musalem, que iniciou seu mandato no início deste ano e atualmente não é membro votante do Federal Open Market Committee, compartilhou suas opiniões durante um discurso preparado para os Money Marketeers da Universidade de Nova York em Nova York.
"Reduções graduais adicionais na taxa de juros provavelmente serão apropriadas ao longo do tempo", afirmou Musalem, defendendo uma abordagem paciente que até agora beneficiou o processo de tomada de decisão do Federal Reserve. Ele se absteve de se comprometer com o tamanho ou o momento de possíveis ajustes na política.
As observações de Musalem seguem um recente corte de meio ponto percentual nas taxas de juros pelo Fed, levando a taxa alvo para uma faixa de 4,75% a 5%. Essa decisão foi influenciada pela diminuição das pressões inflacionárias e indicações de um mercado de trabalho em desaceleração.
No entanto, os fortes dados de contratações divulgados na sexta-feira desafiaram a suposição de um setor de trabalho enfraquecido e, subsequentemente, levantaram questões sobre a necessidade e a extensão de futuras reduções nas taxas.
O presidente do Fed de St. Louis apoiou a última decisão sobre as taxas e indicou que sua perspectiva de política é ligeiramente mais otimista do que a projeção mediana de seus colegas.
Ele defendeu uma abordagem cautelosa para os cortes nas taxas e previu que a inflação retornaria à meta de 2% nos próximos trimestres. Musalem também observou o estado robusto do mercado de trabalho como um sinal de uma economia forte.
Destacando os riscos potenciais de reduzir as taxas muito rapidamente, Musalem alertou que uma inflação persistente ou crescente poderia minar a credibilidade do Fed e impactar negativamente o emprego e a atividade econômica.
Ele reconheceu a possibilidade de que a inflação possa não se estabilizar na meta de 2%, mas expressou a crença de que os riscos de a inflação permanecer acima desse nível ou aumentar diminuíram.
Em seu discurso, Musalem também mencionou que as condições financeiras são geralmente favoráveis ao crescimento econômico e antecipa que a expansão econômica persista. No entanto, ele apontou que a incerteza em torno das próximas eleições dos EUA em 05.11.2024 está fazendo com que algumas empresas adiem decisões até que o cenário político se torne mais claro.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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