O primeiro-ministro britânico Keir Starmer está em Washington hoje para discussões de alto nível com o presidente dos EUA, Joe Biden. As conversas devem se concentrar no apoio contínuo à Ucrânia, particularmente na questão controversa de permitir que a Ucrânia use mísseis ocidentais para atingir alvos dentro da Rússia.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy tem solicitado há vários meses que os aliados permitam que a Ucrânia empregue mísseis de longo alcance, como os ATACMS fabricados nos EUA e os Storm Shadows britânicos, para atingir áreas profundas dentro da Rússia. Esta medida visa reduzir a capacidade de Moscou de conduzir ações ofensivas.
Um relatório do The New York Times, que citou funcionários europeus, indicou que os Estados Unidos estão prestes a sancionar o uso de mísseis de longo alcance pela Ucrânia contra alvos russos. Esta aprovação vem com a estipulação de que os mísseis não sejam aqueles fornecidos pelos EUA.
O presidente russo Vladimir Putin advertiu na quinta-feira que o Ocidente estaria essencialmente entrando em conflito direto com a Rússia se permitisse que a Ucrânia utilizasse mísseis de longo alcance fabricados no Ocidente contra o território russo. Ele afirmou que tal ação mudaria fundamentalmente a natureza e a extensão do conflito.
O foco agora se volta para as discussões em Washington após uma missão conjunta de apuração de fatos em Kiev pelo Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e o Secretário de Relações Exteriores britânico, David Lammy, no início da semana. Durante a visita, os aliados prometeram novo apoio à Ucrânia, mas não se comprometeram com qualquer decisão sobre o uso de mísseis.
Lammy, que sugeriu na quarta-feira que as conversas poderiam se estender além de hoje, moderou as expectativas de resultados imediatos e concretos da visita de Starmer a Washington.
Em sua viagem aos EUA, Starmer comentou à mídia britânica: "Certamente, falaremos sobre muitas coisas em geral, mas não se trata de uma série de decisões individuais que queremos chegar. Trata-se de garantir que todas as decisões que tomamos estejam dentro do contexto estratégico."
Os resultados das conversas de hoje entre Starmer e Biden são aguardados com expectativa, pois têm implicações significativas para a trajetória do conflito na Ucrânia e a resposta internacional às hostilidades em curso.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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