⛔ Pare de adivinhar ⛔ Use nosso filtro de ações gratuito e ache pechinchas do mercadoTeste Grátis

Pró-Brasil é visto como bomba fiscal por equipe econômica e traição de Marinho, dizem fontes

Publicado 24.04.2020, 10:13
© Reuters. .

Por Rodrigo Viga Gaier e Marcela Ayres

RIO DE JANEIRO/BRASÍLIA (Reuters) - O plano Pró-Brasil para impulsionar a retomada do país com investimentos públicos após a crise do coronavírus foi visto como bomba fiscal pela equipe econômica e como uma traição do ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, que antes de assumir a pasta era peça proeminente do time do ministro Paulo Guedes, disseram fontes do Ministério da Economia.

Após a mobilização necessária junto ao Senado para desarmar ajuda aos governadores que tinha sido aprovada na Câmara dos Deputados e considerada um cheque em branco, a avaliação da equipe econômica é que Marinho teria procurado ministros para colher sugestões de gastos para saída da crise.

"Então aparece o 'Plano Marshall' PAC do Marinho, disparando expectativas adversas de pauta bomba fiscal", disse uma das fontes em condição de anonimato.

O Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) foi tocado em governos petistas para promoção de grandes obras de infraestrutura. Dentro da atual equipe econômica, ele é considerado um erro, já que empregou recursos públicos maciços, mas não alavancou a atividade econômica de maneira sustentável.

Guedes é um árduo defensor da indução do crescimento por investimentos privados e seus secretários têm vindo a público nesta semana para bater nessa tecla, reiterando a importância das reformas passada a fase aguda da crise com o coronavírus. 

Uma segunda fonte pontuou que a investida de Marinho representou uma decepção para a equipe econômica porque, quando ainda secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, ele foi elogiado diversas vezes por Guedes pela aprovação da reforma previdenciária.

Sua ida para o Desenvolvimento Regional foi apoiada pelo ministro da Economia, que viu na mudança uma janela para aumentar o alinhamento econômico com outras pastas da Esplanada.

© Reuters. .

Agora, a percepção é que Marinho teria "girado a chave" com propósitos políticos, mirando beneficiar o Nordeste com a promoção de obras públicas, disse a segunda fonte. Marinho, que relatou a reforma trabalhista aprovada no governo do ex-presidente Michel Temer, tentou se reeleger sem sucesso deputado federal pelo PSDB no Rio Grande do Norte, em 2018.

Procurado, o Ministério do Desenvolvimento Regional informou, via assessoria de imprensa, que cada pasta está levando sua sugestão de obras para um grupo de trabalho que ainda vai fechar a proposta.

Segundo a Reuters apurou, o MDR tem um levantamento de obras que seriam retomadas a um custo de cerca de 180 bilhões de reais até 2024.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.