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REPERCUSSÃO-Copom mantém juros em 14,25% na última reunião sob comando de Tombini

Publicado 08.06.2016, 21:02
Atualizado 08.06.2016, 21:10
© Reuters.  REPERCUSSÃO-Copom mantém juros em 14,25% na última reunião sob comando de Tombini
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SÃO PAULO (Reuters) - O Comitê de Política Monetária do Banco Central manteve nesta quarta-feira, em decisão unânime, a taxa de juros básica da economia em 14,25 por cento, por entender que a inflação ainda está muito alta para permitir um corte dos juros.

Em comunicado idêntico ao divulgado após a reunião de abril, o Copom reconheceu avanços na política de combate à inflação, mas ponderou que a elevada inflação em 12 meses e as expectativas para a inflação ainda distantes da meta "não oferecem espaço para a flexibilização da política monetária".

Esta foi a última reunião do Copom comandada por Alexandre Tombini, que será substituído na presidência do BC por Ilan Goldfajn.

Veja abaixo comentários sobre a decisão:

TATIANA PINHEIRO, ECONOMISTA, SANTANDER BRASIL

"Foi dentro do esperado pelo mercado e coerente com o período de transição que a gente enfrenta agora no Banco Central."

"A partir da decisão de julho a gente vai ter o novo presidente, o Ilan (Goldfajn, e provavelmente pode ser que tenha algum novo membro da diretoria também...Então não faria muito sentido ter muita novidade. A gente mantém nossa visão de que o afrouxamento monetário começa em agosto."

"O Ilan trabalhou muito na construção da pesquisa Focus, das expectativas, do monitoramento das expectativas, além da própria construção do modelo de comunicação via Relatório de Inflação. Então acredito que ele terá bastante preocupação na orientação das expectativas de mercado."

ZEINA LATIF, ECONOMISTA-CHEFE, XP INVESTIMENTOS

"Faz sentido manter o comunicado. Não dá para dizer que teve de fato alguma mudança relevante para melhor no cenário econômico entre as duas reuniões, independente da mudança da diretoria."

"De um lado, o câmbio (com o dólar em baixa) ajuda no risco inflacionário, mas o risco fiscal não dá folga. No ambiente econômico em si, a gente tem alguns sinais que são bons, mas que não justificam ainda relaxamento da política monetária."

ANDRÉ PERFEITO, ECONOMISTA-CHEFE, GRADUAL INVESTIMENTOS

"As condições pioraram em relação à última reunião. Se antes se tinha certeza de que ele estava na frente da curva, agora ele está com inflação de curto prazo mais pressionada. O IPCA veio desconfortavelmente alto. O IPA (Índice de Preços no Atacado) do IGP-DI mostra que alimentos que já vinham incomodando continuaram subindo, principalmente soja. E, por fim, na última reunião não se sabia direito, mas agora se sabe, o tamanho do déficit (fiscal) de 170 bilhões de reais esse ano. Estou curioso para ver as primeiras falas do Ilan."

CARLOS KAWALL, ECONOMISTA-CHEFE, BANCO J.SAFRA

"Era estritamente o que se imaginava, até pelo momento de transição que a gente está tendo na direção do banco, acho que ficou totalmente dentro do esperado."

PEDRO TUESTA, ECONOMISTA, 4CAST

"Esta foi a última reunião desta diretoria em particular, com o novo presidente do BC que assume na quinta-feira, com alguns novos membros já sendo sugeridos, como Carlos Viana de Carvalho e Thiago Couto para as diretorias de política econômica e assuntos internacionais, respectivamente, deixando no ar o papel relativamente 'hawkish' que Tony Volpon terá na nova diretoria. Apesar de a política monetária ser muito direta para lidar, o obstáculo real está na política fiscal."

(Por Marcela Ayres, Silvio Cascione e Flavia Bohone)

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