Investing.com – Pausa ou fim do ciclo de cortes à vista – ou pelo menos assim espera o mercado. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central inicia nesta terça a reunião de dois dias para definir os rumos da taxa de juros básica da economia brasileira, a Selic, com anúncio marcado para quarta. A expectativa consensual é de que o colegiado opte por manter a Selic no patamar atual, em 10,5%.
Desta forma, o Banco Central pausaria ou encerraria a flexibilização em 2024. Segundo Boletim Focus, que aponta perspectivas de economistas de mercado para diversos indicadores macroeconômicos, a aposta está na segunda opção, pois as estimativas são de Selic a 10,5% ao final deste ano, conforme atualização divulgada nesta segunda, 17.
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“Esperamos que o Copom deixe a Selic inalterada em 10,50% em uma decisão unânime na quarta-feira. Após a deterioração das expectativas de inflação e das condições financeiras ao longo das últimas semanas, acreditamos que o Copom fará uma pausa no seu ciclo de flexibilização”, destaca o UBS em relatório divulgado a clientes e ao mercado. No entanto, o banco espera retomada de cortes em dezembro, junto com o primeiro corte esperado pelo banco para as fed funds nos Estados Unidos.
O Itaú (BVMF:ITUB4) concorda com a tendência de manutenção, mas projeta que os cortes tenham chegado ao fim neste ano. “Na sua comunicação, esperamos que o Copom indique que o aumento da incerteza requer cautela adicional na condução da política monetária”, considera o Itaú em relatório, ao esperar decisão unânime e indicativos de que a “política monetária deve ser manter contracionista pelo tempo que for necessário até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas”. O Itaú enxerga um balanço de riscos simétrico, ainda que com cenário externo e fiscal doméstico mais incertos.
Divisão do colegiado ou decisão unânime – mercado deve monitorar de perto
A divisão do colegiado na última reunião foi alvo de críticas de agentes do mercado, com suposições dos motivos que levaram membros indicados pelo atual governo a ter uma visão mais frouxa a respeito dos rumos das taxas. Na ata, o comitê buscou ressaltar critérios técnicos para a decisão, como a necessidade de cumprimento do guidance dado anteriormente, que era um corte de 0,50 ponto percentual. A decisão vitoriosa, no entanto, foi por um corte menor, em 0,25 ponto percentual, diante da deterioração do cenário, com alta no dólar e aumento da incerteza.
Desde então, esse contexto piorou ainda mais, com deterioração das expectativas inflacionárias e receios sobre o cenário fiscal do país. Por isso, Leandro Manzoni, analista de economia do Investing.com, espera uma decisão unânime e balanço de riscos sugerindo assimetria com possibilidade maior de piora na inflação. “A decisão deve ser unânime, para evitar desgastes com uma imagem de um Copom dividido como ocorreu na última reunião”, reforça Manzoni.
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