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Taxa Selic: Copom reduz novamente juros em 0,5 ponto percentual, para 10,75%

Publicado 20.03.2024, 17:49
© Reuters.

Investing.com - O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu novamente nesta quarta-feira (20) a taxa básica de juros, a Selic, em meio ponto percentual, de 11,25% para 10,75%. Em decisão unânime, foi a sexta redução de 50 pontos-base consecutiva na taxa Selic, iniciada na reunião de agosto do ano passado.

A decisão vem em linha com a expectativa do mercado, que era de que o colegiado seguisse a trajetória de cortes. A comunicação do BC já indicava esse corte em outros encontros do colegiado além dos cortes, dando destaque para as próximas decisões do BC. "Tendo em conta a importância da execução das metas fiscais já estabelecidas para a ancoragem das expectativas de inflação e, consequentemente, para a condução da política monetária, o Comitê reafirma a importância da firme persecução dessas metas", diz o banco em comunicado divulgado hoje.

De acordo com o comunicado, o comitê avalia que essa é a condução apropriada para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário.

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Para o economista Ulisses Ruiz de Gamboa, do Instituto de Economia Gastão Vidigal da ACSP (IEGV), o comportamento dos preços, conjuntamente com as perspectivas de arrefecimento da atividade econômica, durante 2024, poderiam ter viabilizado um corte maior dos juros básicos.

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Ele avalia, no entanto, que “a continuidade das incertezas no campo fiscal e no cenário internacional, além da desinflação mais lenta dos serviços, justificam a cautela na condução da política monetária”. De qualquer forma, Ruiz de Gamboa lembra que também é importante considerar o comunicado, após a divulgação da resolução do COPOM, além da Ata da Reunião, para projetar a dinâmica das próximas reduções dos juros básicos”.

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Para Maykon Douglas, analista da Highpar, a autoridade monetária reiterou o tom firme. "No entanto, tais condicionalidades do comunicado conferem espaço para eventuais ajustes finos no discurso. Elas se adequam à postura cautelosa que o BC adota desde o início do ciclo de cortes. Não se trata propriamente de uma desconfiança no cenário atual e sim de obter “graus de liberdade”", afirma.

Já para Daniel Cunha, estrategista-chefe da BGC Liquidez, apesar de o cenário-base não ter se alterado de maneira significativa, a autoridade monetária entende que a incerteza aumentou, o que demanda uma maior flexibilidade na condução da política monetária. O efeito prático foi então passar a sinalizar apenas a próxima reunião, e não mais pelo menos duas.

Confira o comunicado na íntegra:

O ambiente externo segue volátil, marcado pelos debates sobre o início da flexibilização de política monetária nas principais economias e a velocidade com que se observará a queda da inflação de forma sustentada em diversos países. Os bancos centrais das principais economias permanecem determinados em promover a convergência das taxas de inflação para suas metas em um ambiente marcado por pressões nos mercados de trabalho. O Comitê avalia que o cenário segue exigindo cautela por parte de países emergentes.

Em relação ao cenário doméstico, o conjunto dos indicadores de atividade econômica segue consistente com o cenário de desaceleração da economia antecipado pelo Copom. A inflação cheia ao consumidor manteve trajetória de desinflação, enquanto as medidas de inflação subjacente se situaram acima da meta para a inflação nas divulgações mais recentes.

As expectativas de inflação para 2024 e 2025 apuradas pela pesquisa Focus encontram-se em torno de 3,8% e 3,5%, respectivamente.

As projeções de inflação do Copom em seu cenário de referência* situam-se em 3,5% em 2024 e 3,2% em 2025. As projeções para a inflação de preços administrados são de 4,4% em 2024 e 3,9% em 2025.

O Comitê ressalta que, em seus cenários para a inflação, permanecem fatores de risco em ambas as direções. Entre os riscos de alta para o cenário inflacionário e as expectativas de inflação, destacam-se (i) uma maior persistência das pressões inflacionárias globais; e (ii) uma maior resiliência na inflação de serviços do que a projetada em função de um hiato do produto mais apertado. Entre os riscos de baixa, ressaltam-se (i) uma desaceleração da atividade econômica global mais acentuada do que a projetada; e (ii) os impactos do aperto monetário sincronizado sobre a desinflação global se mostrarem mais fortes do que o esperado. O Comitê avalia que as conjunturas doméstica e internacional estão mais incertas, exigindo cautela na condução da política monetária.

Tendo em conta a importância da execução das metas fiscais já estabelecidas para a ancoragem das expectativas de inflação e, consequentemente, para a condução da política monetária, o Comitê reafirma a importância da firme persecução dessas metas.

Considerando a evolução do processo de desinflação, os cenários avaliados, o balanço de riscos e o amplo conjunto de informações disponíveis, o Copom decidiu reduzir a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual, para 10,75% a.a., e entende que essa decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante, que inclui o ano de 2024 e, em grau maior, o de 2025. Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego.

A conjuntura atual, caracterizada por um estágio do processo desinflacionário que tende a ser mais lento, expectativas de inflação com reancoragem apenas parcial e um cenário global desafiador, demanda serenidade e moderação na condução da política monetária. O Comitê reforça a necessidade de perseverar com uma política monetária contracionista até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas.

O Comitê avalia que o cenário-base não se alterou substancialmente. Em função da elevação da incerteza e da consequente necessidade de maior flexibilidade na condução da política monetária, os membros do Comitê, unanimemente, optaram por comunicar que anteveem, em se confirmando o cenário esperado, redução de mesma magnitude na próxima reunião. O Comitê avalia que essa é a condução apropriada para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário.

O Comitê enfatiza que a magnitude total do ciclo de flexibilização ao longo do tempo dependerá da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular daquelas de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos.

Votaram por uma redução de 0,50 ponto percentual os seguintes membros do Comitê: Roberto de Oliveira Campos Neto (presidente), Ailton de Aquino Santos, Carolina de Assis Barros, Diogo Abry Guillen, Gabriel Muricca Galípolo, Otávio Ribeiro Damaso, Paulo Picchetti, Renato Dias de Brito Gomes e Rodrigo Alves Teixeira.

* No cenário de referência, a trajetória para a taxa de juros é extraída da pesquisa Focus e a taxa de câmbio parte de USD/BRL 4,95, evoluindo segundo a paridade do poder de compra (PPC). O preço do petróleo segue aproximadamente a curva futura pelos próximos seis meses e passa a aumentar 2% ao ano posteriormente. Além disso, adota-se a hipótese de bandeira tarifária "verde" em dezembro de 2024 e de 2025. O valor para o câmbio foi obtido pelo procedimento, que passou a ser adotado na 258ª reunião, de arredondar a cotação média da taxa de câmbio USD/BRL observada nos dez dias úteis encerrados no último dia da semana anterior à da reunião do Copom.

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Últimos comentários

Enquanto no EUA o Fed agem com cautela, aqui agem no calor do amor e grana !!!
Sem novidades tudo dentro do previsto inflação controlada bora investir pro país crescer
Inflação controlada?? Viajou na maionese ESTRAGADA!!
q isso amigo, quanta violência..
Desculpa a sinceridade!! Mais é que tem muita coisa subindo muito de preço para alguém dizer que a inflação está controlada!!
Alguém pode explicar como com 17 anos d inflação baia os custos de vida no Japão está entre os maiores do Mundo?? Essa eu acho que sei: O mesmo que acontece aqui, nos EUA, na UE ou seja os índices inflacionários oficiais são muito menores que os índices inflacionários verdadeiros ou seja a inflação que o povo sente no povo!!! Por isso a inflação baixa e os custos de vida altíssimo!!
Os gestores desta plataforma deveriam excluir todos aqueles que estão aqui só para bagunçar, ofenda, tripudiar ou que não levam a sério o que está sendo discutido!! Essas pessoas só atrapalham!!
Alguém sabe explicar como apesar de 17 anos de juros negativos a inflação japonesa é das mais baixas do mundo?
Porque o japonês poupa até o que não tem. O consumo dele quase não muda com a taxa de juros. Orientais são assim, mas o japonês é o que faz mais. Fora isso entra um lance patriótico. Se ele poupa o dinheiro, empresta ao governo pro governo pagar a dívida dele.
pq lá político corrupto se mata? aqui vira presidente...
mas o que tem a ver com juros negativos lindinho??? Fora que sua inocência realmente acredita que Bolsonaro é honesto.
Alguém sabe explicar como apesar de 17 anos de juros negativos a dívida japonesa é de mais de 2 vezes ou 200% o PIB japonês??
Ninguém vai tentar dizer como isso foi acontecer?? Dívida japonesa mais de 200% do pib japonês apesar de quase duas décadas de JUROS NEGATIVOS. Ninguém vai nem tentar??
Inflação vai explodir pra cima esse mês
Juros ainda estao muito altos
Imagine se passar de 60%??
Pra variar o desgoverno Lula é o culpado de novo. O fiscal pesou, inflação aumentou e dificilmente teremos muitos corte na SELIC como disse o comunicado. Chegou a hora de sair da Bolsa de Valores.
Pelo menos é previsível
Bom, conforme determinação da BufunFaria Lima vão segurar os cortes e limitar 0,25% para retomar o 0,50% nos 3 últimos meses do mandato do sabotador RCN que deverá deixar o BCI com selic em 9,75% com dor no ❤️
As pessoas que estão por detrás de tudo isso só interesses!! Quando for para disparar os juros vão inventar desculpas esfarrapadas para explicar a disparada dos juros!! Agora está sendo o contrário!! Quando inteirar dois anos da morte da Isabel 2, quando acabar as eleições nos EUA e principalmente quando terminar de acontecer as olimpíadas e paraolimpíadas de Paris veremos o cenário de pressão para disparar os juros!!
mais uma empresa entregue para um bandido igual na Bolívia
Juros ainda está acima de 2 dígitos. Consequência dos ajustes bruscos de cortes e altas em pouco espaço de tempo.
Só a PF na cola pra diminuir esses juros com mais rapidez 💨💨💨💨💨, Xandão 🏏🏏🎃🐮🐮 tá de olho também
e atribuição da PF e do stf mesmo definir a taxa básica de juros, né esquerdista... só na democracia relativa do painho...
PF ou grana ????
Fim do ano Selic a 9% Juro americano 4,5% Uma aposta
Provavelmente está certo, boletim focus está por aí
É mais provável Selic em 9,75% ou 10% e os juros americanos desce para 4,5% de junho a novembro e em dezembro volta para 5% ou 5,25%.
Gente do bem, é só entrar vendido hein se achar que tá tudo ruim e manipulado! Nem coragem tem...
Confia
Governo com a impressora de dinheiro sem lastro ligada, nunca teremos inflação controlada.
impressora de emissão de títulos públicos, por enquanto. Ainda não está emitindo $$$ sem lastro.
Se estivesse emitindo $$$ inflação já estava saindo de controle.
G-suis! Nada a declarar...
Depois de quebrarem todo o varejo nacional e diversas empresas, voltamos a normalidade.... Os espeuculadores amigos fizeram a festa!!!
Portela me deixou falando sozinho... 🤣🤣🤣 Sumiram os comentários dele
Naquela época a taxa podia baixar para 2%, pois os países desenvolvidos praticavam taxas negativas. A realidade é diferente hoje.
Podia pagar 100 reais na picanha e ter uma das maiores taxas de inflação do mundo.... 5b tinhamos a pior moeda ... Saudades do Golpista ladrão
Junho começa as reduções lá fora e a Selic chega a 9,75%
É muito pateta!!
Provavelmente não. Leu o comunicado? O fiscal está pesando muito e a inflação aumentou. O desgoverno Lula é o culpado e provavelmente não teremos muitos cortes na SELIC.
Interessante a inflação anual ficar exatamente no teto da meta antes da reunião do Copom, 4,50%. Essa calculadora do IBGE... rsrs
um tiquinho evasivo, não conte pra ninguém, eles são mestres nas manipulações.sacas..
Sabe o que é mais interessante ainda é que as inflações verdadeiras ou seja aquele que sentimos nos bolsos de janeiro e fevereiro somadas já estouraram o teto da meta de 4,50% do ano todo de 2024!!
0.25 nao estava precificado o q estava era 0.50. Amanha teremos uma boa queda no indice!!!!
Até aqui vc vem falar besteira Thiago Asnalho, nem ler ssbe pelo jeito, falaram claramente no comunicado que vão reduzir mais 0,50% na próxima reunião
Vc tem doença mental ? Pq ai nem vou zuar
Vamos manter Profissionalismo e Educação que a em cada um
Já era previsto mais um corte criminoso na Selic!! Corte sem nenhuma lógica ou justificativa plausíveis!! Esse corte é apenas mais uma sequência do jogo de cartas marcadas!! Total desrespeito a realidade atual e as inteligências das pessoas!!! Quando subir vai disparar e não vai baixar de 17% ou 20%!!
O alucinado Paulo groselha precisa voltar pro hospício urgente, o que não tem justificativa é a Selic seguir extremamente alta sufocando a economia e as empresas, país nenhum aguenta juros altos por tempo demais, isso é básico, ser contra corte de juros com a quantidade de RJ que vem ocorrendo é mau caratismo puro
Seu tudoémanipulação vai para os quintos dos infernos com passagem só de ida!!
cara é simple, entra vendido com short leverage x5 se acha que vai vir selic em 17%! Nem coragem tem...
Blá-blá-blá vamos em doses homeopáticas para sangrar o orçamento público em prol de 5% da população. Abaixo de 2 dígitos só com a saída do sabotador RCN do BC.
Patty são dezenas de milhões de investidores da renda que estão sendo prejudicados pelos cortes sem noção na Selic!! Quem com os cortes está sendo ajudado são os investidores da bolsa de valores e das pirâmides financeiras criptomoedas!!
Já é o sexto corte da Selic e até agora as ações ainda não começaram a decolar por causa da manipulação, porque já passou da hora de isso acontecer
Dessa vez talvez nem seja por isso, verdade é que o Brasil não cresce de verdade há decadas e as empresas não vão aguentar para sempre
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