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Vendas no varejo do Brasil crescem mais que o esperado em julho

Publicado 15.09.2023, 09:08
© Reuters. Rua de comércio em São Paulo
15/12/2020. REUTERS/Amanda Perobelli

Por Camila Moreira e Rodrigo Viga Gaier

SÃO PAULO/RIO DE JANEIRO (Reuters) -As vendas varejistas no Brasil ganharam força no início do terceiro trimestre e cresceram mais do que o esperado em julho, mas ainda seguem em ritmo lento em meio à pressão dos juros elevados e da desaceleração global.

Em julho as vendas no varejo registraram aumento de 0,7% em relação ao mês anterior, contra expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 0,3%.

Isso representa o ritmo mais forte desde março, quando mostrou expansão pela mesma margem, e deixa o comércio varejista do país 2,2% abaixo do nível recorde da série, de outubro de 2020, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“(O resultado de julho) assemelha-se a março em termos de patamar, pegando esse cenário de estabilidade, mas ainda não é o caso de um crescimento pronunciável”, disse o gerente da pesquisa no IBGE, Cristiano Santos."Ainda não sabemos se é uma mudança de trajetória."

O IBGE divulgou ainda nesta sexta-feira que as vendas tiveram alta de 2,4% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, contra expectativa de 1,8%..

O comércio varejista iniciou o ano com força, mas foi perdendo ímpeto em meio ao alto comprometimento de renda das famílias e ao encarecimento do crédito, que pesa sobre itens de maior valor agregado.

Por outro lado, conta com medidas de transferência de renda do governo, mercado de trabalho resiliente e arrefecimento da inflação, além do início da redução da taxa básica de juros.

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"Há mais gente empregada, mais renda circulando e isso aumenta a chance de consumo", explicou Santos. "O que está por trás desse crescimento do comércio é o avanço do crédito da pessoa física, em um possível sinal de antecipação do mercado à trajetória de queda dos juros."

Entre as oito atividades pesquisadas, quatro mostraram expansão em julho, com destaque para a alta de 11,7% de Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação.

A segunda maior alta no mês foi no setor de Outros artigos de uso pessoal e doméstico, de 8,4%. "A alta vem muito por conta de base de comparação baixa, mas também houve promoções pontuais (de algumas grandes lojas)", explicou Santos.

O setor de Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que representa mais de 45% da pesquisa, teve crescimento de 0,3% nas vendas, em resultado influenciado por uma pressão menor da inflação.

O comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, teve contração de 0,3% no volume de vendas em junho. Isso se deveu principalmente à queda de 6,2% no comércio de veículos, uma vez que, segundo Santos, a política de mudança fiscal que culminou na redução do preço de alguns automóveis se concentrou mais em junho.

O Banco Central cortou a taxa básica de juros Selic a 13,25% em agosto, nível ainda elevado que restringe a economia. Mas o BC deve adotar novo corte de 0,5 ponto percentual quando se reunir na próxima semana, dando sequência a um ciclo de afrouxamento da política monetária.

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"Nossa visão é que o comércio fique de lado até o final do ano, impactado pelo efeito do juro alto na economia", avaliou Claudia Moreno, economista do C6 Bank.

(Edição de Luana Maria Benedito)

Últimos comentários

Pra ver como Selic elevada em patamares que ajudam o real a se valorizar e estimulam queda na inflação, é muito melhor do que uma Selic baixa que estimula preços mais altos. É o BC fazendo o trabalho certo e se redimindo do erro que foi Selic a 2%.
Se sobe ou desce nao importa para o varejo que vai continuar caindo kkkk
As vendas no varejo crescem, taxa selic baixa, e as ações só virando pó. Eu quero que alguém explica isso. Porque com tudo isso que eu expliquei, as ações do varejo, eram para está bombando.
Videogame sem imposto de importação sucateamento do varejo brasileiro em detrimento ao varejo estrangeiro... Não precisa nem de meio Q.I para entender.
Não Francinalto. As ações estão com dificuldades pra subir porque os cortes na Selic estão ajudando o dólar a se valorizar frente ao real. É preciso esperar o Fed americano reduzir juros por lá também.
As vendas no varejo crescem e as ações só caindo, virando pó. Todas as ações do varejo derretendo. Vai entender?
Recuperação de 4 anos sem pensar no Brasil... Avalie a hora certa de comprar...
Reuters, ah, ah, ah. Amiga da folha e esgoto.
Reuters a mesma que tava no 8 de janeiro ? kkkkk
🐂 😂🐂 😂🐂 😂Mais uma previsão errada da GADAIADA... Não entendem que o segundo semestre e o semestre final é que o quarto trimestre engloba final de ano e festas em FAMÍLIA... Esqueci, GADO não tem família fornece PICAnha e carne de vitela.
🐄🐃🐄🐃🐄🐃😭😭😭😭😭
Reuters Eu não confio em nada dessa agência!!!!
Que dados são esses, porque a semana passada vocês passaram os dados de agosto, e agora são os dados do varejo de julho. Vocês passam informações falsas de mais.
Façamos o L !
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