Dólar se reaproxima dos R$5,60 impulsionado pelo exterior após acordo entre EUA e UE
Investing.com — Desde que o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou tarifas abrangentes sobre a maioria dos países no início deste mês, investidores têm tentado avaliar se suas políticas comerciais agressivas desencadearão uma recessão na economia americana.
As ações oscilaram após registrarem uma das quedas mais rápidas em décadas, enquanto os spreads de crédito se ampliaram, as curvas de rendimento ficaram mais íngremes e os preços do petróleo caíram.
Ainda assim, está claro que os investidores ainda não estão precificando completamente uma desaceleração na maior economia do mundo, segundo Henry Allen, Estrategista Macro (BCBA:BMAm) do Deutsche Bank.
Em nota aos clientes, Allen destacou que a queda nas ações foi na verdade "mais superficial do que em recessões recentes", assim como a ampliação dos spreads de crédito e a queda nos preços do petróleo.
"Os mercados claramente não veem uma recessão como inevitável", disse Allen, acrescentando que tais previsões provavelmente se enfraquecerão se as tarifas recíprocas de Trump não voltarem a vigorar após uma recente pausa de 90 dias.
No entanto, como os mercados não parecem estar antecipando uma recessão, há "riscos significativos de queda se realmente tivermos uma", argumentou Allen.
"Nenhuma das principais classes de ativos apresentou movimentos consistentes com as outras recessões da história recente", afirmou Allen.
As preocupações sobre o alcance dos planos tarifários do governo Trump foram de certa forma amenizadas nas últimas semanas, impulsionando o sentimento dos investidores.
A Casa Branca afirmou que pretende garantir dezenas de acordos comerciais durante a suspensão temporária das tarifas, embora uma tarifa universal de 10% e outros impostos de importação sobre itens como aço, alumínio e automóveis permaneçam em vigor.
No início desta semana, o Wall Street Journal informou que Washington está considerando reduzir suas pesadas tarifas sobre a China em uma tentativa de desescalar as tensões comerciais com a segunda maior economia do mundo. Trump elevou as tarifas sobre a China para pelo menos 145%, provocando contramedidas de Pequim e alimentando preocupações sobre uma guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.
Trump ainda não tomou uma decisão final, enquanto as negociações estão em andamento e várias opções permanecem em jogo, informou o WSJ, citando pessoas familiarizadas com o assunto.
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