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Investing.com -- O Banco Central do Brasil elevou sua taxa básica de juros Selic em 25 pontos-base para 15,00% na quarta-feira, marcando um esforço contínuo para combater a inflação persistente na maior economia da América Latina.
A decisão, tomada por unanimidade pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do banco central, eleva o aumento cumulativo para 450 pontos-base desde setembro de 2023, segundo a Capital Economics. A empresa observou que estava entre a minoria de analistas que previu corretamente o último aumento.
Dados econômicos recentes provavelmente influenciaram a decisão, já que a economia brasileira cresceu 1,4% na comparação trimestral no 1º tri, apoiada pela robusta demanda doméstica em meio a um mercado de trabalho apertado. Embora os dados do IPCA de maio tenham mostrado que a inflação geral caiu para 5,3% na comparação anual, isso permanece bem acima da meta de 3% do banco central, com a inflação de serviços subjacente subindo para 6,8% na comparação anual — o nível mais alto desde meados de 2023.
Em seu comunicado, o Copom indicou que o ciclo de aperto pode estar próximo do fim, afirmando que "caso o cenário esperado se materialize, o Comitê prevê uma interrupção do ciclo de alta de juros". O banco manteve uma postura hawkish, no entanto, enfatizando que avaliaria se o nível atual de juros, se mantido por "um período muito prolongado", seria suficiente para controlar a inflação.
O banco central também alertou que "não hesitará em prosseguir com o ciclo de alta de juros, se apropriado", sinalizando preocupações de que o fim do ciclo de aperto possa levar os investidores a antecipar prematuramente cortes nas taxas, potencialmente afrouxando as condições financeiras antes que a inflação seja totalmente contida.
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