Em uma medida para lidar com o aumento da inflação e uma perspectiva econômica robusta, o Banco Central do Brasil elevou sua taxa de juros de referência Selic em 25 pontos-base para 10,75%. Esta decisão marca o primeiro aumento em mais de dois anos e está alinhada com a maioria das previsões dos economistas.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do banco votou unanimemente pelo aumento, que foi antecipado por 36 dos 40 economistas pesquisados. O banco central havia mantido anteriormente a taxa de juros em 10,50% em junho e julho, após uma série de reduções a partir de um pico de seis anos de 13,75%.
A ação do banco central contrasta com a do Federal Reserve dos Estados Unidos, que iniciou um ciclo de flexibilização monetária mais cedo na quarta-feira. O comunicado de política do Copom enfatizou que o ritmo e a extensão dos futuros ajustes nas taxas de juros serão guiados pelo compromisso com a meta de inflação e dependerão da dinâmica inflacionária.
As expectativas por um aumento nas taxas se solidificaram após a atividade econômica do segundo trimestre superar as previsões, respaldada por um mercado de trabalho forte e aumento dos salários na maior economia da América Latina. Indicações do final de julho sugeriram que os formuladores de políticas estavam preparados para apertar a política monetária em resposta aos crescentes riscos inflacionários.
Reuters contribuiu para este artigo.
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